Família de Juliana Marins pede nova autópsia no Brasil


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A família da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, afirmou nesta segunda-feira (30) que pediu à Justiça Federal uma nova autópsia no corpo da jovem. A solicitação foi feita com apoio do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) da Prefeitura de Niterói e da Defensoria Pública da União do Rio de Janeiro (DPU-RJ).

“Com o auxílio do GGIM da Prefeitura de Niterói, acionamos a DPU-RJ, que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia no caso da minha irmã, Juliana Marins. Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, declarou Mariana Marins, irmã da vítima, por meio do perfil criado pela família no Instagram para divulgar informações sobre o caso.

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O laudo preliminar da necropsia feita na Indonésia apontou que Juliana sofreu um trauma contundente, com lesões em órgãos internos e hemorragia, o que teria levado à morte cerca de 20 minutos após o impacto. De acordo com o legista, a queda inicial não foi a única: o corpo apresentava sinais de múltiplas quedas, compatíveis com o terreno íngreme. A perícia aponta que a morte teria ocorrido entre os dias 24 e 25 de junho.

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Manoel Marins, pai da jovem, relatou que o guia abandonou Juliana sozinha para fumar. “Juliana falou para o guia ‘estou cansada’. O guia falou ‘senta aqui, fica sentada’. E o guia nos disse que ele se afastou por cinco a dez minutos de onde Juliana estava, para fumar. Depois desses cinco a dez minutos de caminhada e dessa meia hora fumando, ele voltou. Quando voltou, não encontrou a Juliana. Isso foi por volta de 4h. Quando ele avistou Juliana já eram 6h08”, disse.

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Ainda segundo o relato do pai, a resposta de emergência foi lenta e desorganizada. “O único equipamento que eles tinham era uma corda. E você sabe o que o guia tentou fazer? Jogaram a corda na direção da Juliana. Numa segunda tentativa, o guia no desespero, amarrou a corda na cintura. Ele tentou descer com essa corda amarrada na cintura sem ancorar a corda”, afirmou.

Somente horas depois a administração do parque teria solicitado apoio da Basarnas, a agência nacional de busca e resgate da Indonésia. “Era a equipe que devia ter sido chamada primeiro. Só conseguiu chegar lá em cima às 19h. O acidente foi às 4h”, contou Manoel. A família afirma que Juliana só foi localizada na manhã da segunda-feira (24) por meio de um drone comum, e já estava sem vida.

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O pai da jovem responsabiliza diretamente o guia e os administradores do parque pela morte da filha. “Os culpados, no meu entendimento, são o guia, que deixou Juliana sozinha, para fumar, e a empresa que vende os passeios. Mas o primeiro culpado, que eu considero o culpado maior, é o coordenador do parque. Ele demorou a acionar a Defesa Civil [a Basarnas]”, disse. “Eles, em momento algum, reconheceram o erro. Eles, em momento algum, pediram perdão para nós. Quando perguntamos se o guia tinha certificação, o próprio guia disse não. Eles não estão nem aí, não se sentem culpados.”

A família também criticou a forma como a divulgação do laudo preliminar foi conduzida. Segundo Mariana, os familiares foram chamados ao hospital, mas a coletiva de imprensa com os médicos aconteceu antes.

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Além disso, neste domingo (29), a família fez um apelo à companhia aérea Emirates, responsável pelo translado do corpo, pedindo agilidade na confirmação do voo de retorno ao Brasil. “Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro). Porém, a Emirates não quer confirmar o voo! É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana pra casa!”, escreveu Mariana.

Segundo ela, o voo estava previsto para as 19h45 de domingo, horário local (8h45 no horário de Brasília), mas houve mudanças inesperadas. “Misteriosamente, a parte do porão de carga ficou ‘lotada’, e a Emirates disse que só traria Juliana em outro voo se fosse até São Paulo. Que não se responsabilizaria pela chegada dela no Rio”, afirmou.

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Mariana ainda questionou: “Parece proposital, já que o embalsamamento tem apenas alguns dias de validade. O medo é que em nova autópsia descubramos mais coisas? Está muito difícil.”

A Emirates informou que está apurando o caso.

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Fonte: gazetabrasil

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