F1: Mercedes enfatiza que porpoising não era perceptível nos testes de túnel de vento


Na história recente da Mercedes, o W13 foi disparado o carro com mais problemas da octacampeã, fazendo com que o time conquistasse apenas uma vitória em 2022 e não obtivesse chances de lutar por títulos. 

Em um vídeo publicado pela Mercedes, o chefe da equipe, Toto Wolff, o diretor técnico, Mike Elliott e o diretor da divisão de powertrain, Hywel Thomas, fizeram um balanço sobre o desenvolvimento do carro. 

Wolff assumiu que o assoalho do W13, muito próximo ao solo, foi um erro. “Lembro que estávamos discutindo isso em outubro (de 2021), como era incrível encontrar performance próximo do solo. E o verdadeiro truque era ‘quão baixo podemos realmente colocar o carro?’ Acho que isso nos levou à trajetória errada ”, afirmou Toto.

Mike Elliot lembrou que os resultados preocupantes vieram nas férias de inverno da categoria: “Entrar nos testes de inverno e encontrar alguns problemas sérios com o carro foi bastante desanimador.”

“Acho que na aerodinâmica, esses carros querem correr bem perto do solo e acho que o que encontramos no túnel de vento foram enormes ganhos com o carro operando dessa maneira.”

Contudo, o porpoising – fenômenos que faz com que o carro dê pulos/quicadas quando se encontra sob alta velocidade, justamente por estar muito próximo ao solo – não apareceu nos testes do túnel de vento. 

“Em qualquer temporada normal até agora, você consegue ver o que acontece na unidade de potência, os resultados no túnel de vento e também com a simulação, você sabe onde está com o carro”, explicou Elliot. 

“Normalmente, começamos a temporada com uma boa compreensão de onde estamos com nosso desempenho. Obviamente, você não sabe o que os concorrentes farão, mas sabe onde estará. E acho que esta é a primeira temporada que eu consigo me lembrar há um bom tempo, da qual começamos com um problema que não previmos”, concluiu Mike. 

 

 

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