F1: CEO da Alpine admite que foram cometidos erros em relação ao contrato de Piastri


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O CEO da Alpine, Laurent Rossi, admitiu que a equipe cometeu alguns ‘erros técnicos legais’, em relação ao contrato de Oscar Piastri.

Depois de toda a confusão contratual que envolveu a Alpine, Piastri e a McLaren, o caso foi levado ao Conselho de Reconhecimento de Contratos da F1, que ficou do lado da McLaren, permitindo que a equipe de Woking finalmente anunciasse o jovem australiano como substituto de Daniel Ricciardo para a próxima temporada.

Rossi disse que a equipe esperava mais lealdade do piloto de 21 anos, e que cometeu erros em seu contrato.

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“Ele nunca assinou nenhum contrato que colocamos para ele”, disse Rossi ao F1.com. “Apresentamos contratos muitas vezes. Eles nunca foram assinados. Não conseguimos mantê-lo porque ele não assinou contrato conosco. Esperávamos mais lealdade.”

“Cometemos alguns erros, alguns erros técnicos legais. Deixamos a porta entreaberta ao não forçá-lo a entrar com um contrato tão apertado que ele não poderia se mexer”, afirmou Rossi.

Na sequência, o chefe da equipe Alpine, Otmar Szafnauer, acusou Piastri de ‘falta de integridade’ e Rossi afirmou que eles não imaginaram que o piloto deixaria a equipe depois do apoio que lhe deram.

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“Por que fizemos isso? Foi um descuido porque nunca pensamos que quando você dá tanto a alguém, quando você dá treinamento, uma função de piloto reserva, um lugar como titular em uma equipe parceira, ele não aceitaria depois de ser apoiado por tantos anos e ganhar o campeonato (Fórmula 2) através do seu apoio”, disse Rossi.

“Como George (Russell) antes dele, que foi para a Williams antes de ir para a Mercedes, como Charles (Leclerc) que foi para a Sauber antes de ir para a Ferrari, como Max (Verstappen) e Sebastian (Vettel), ambos correram pela Toro Rosso antes de irem para a Red Bull, todos eles estiveram em uma equipe menor antes de subir.”

“Estou um pouco surpreso que Oscar tenha pensado que ele era melhor que a Williams. Posso entender do ponto de vista esportivo que a McLaren pode ser mais interessante com base em resultados puros na pista do que a Williams, mas não esperávamos que depois de tanto apoio, tanta lealdade, eles usassem essa porta dos fundos para conseguir o que parecia um contrato melhor para eles”, disse ele.

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Rossi continuou: “É assim que eu vejo a história. Claro que erramos, senão não estaríamos aqui falando sobre o tema, mas sentimos que nos mantivemos muito fiéis ao nosso compromisso, aos nossos valores e às nossas palavras para Oscar.”

“Mas eu diria que as coisas acontecem por uma razão. Não estamos compartilhando as mesmas concepções das coisas, e talvez não compartilhando os mesmos valores, então talvez seja melhor assim, nos separarmos”, concluiu.

Embora ainda não se saiba como Piastri vai se sair no carro da McLaren, dada sua estreia na categoria, tanto a Alpine quanto a McLaren estão envolvidas em uma disputa pelo P4 no campeonato de construtores este ano, com a equipe francesa apenas 18 pontos à frente da futura equipe de Piastri.

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