F1: Capito afirma que manter o nome Williams foi muito importante para a equipe


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O CEO da Williams, Jost Capito, revelou como seus primeiros dias no comando da equipe de Grove, logo demonstraram a importância de manter o nome Williams no time de Fórmula 1.

Mesmo mantendo o nome Williams, a equipe atualmente é uma entidade muito diferente do time que correu sob o olhar atento do falecido Sir Frank Williams, que foi o fundador da equipe em 1977.

Após anos de dificuldades financeiras, a família Williams optou por vender a equipe e se afastar dos holofotes do automobilismo, resultando em Sir Frank e sua filha Claire, que atuavam como chefe de equipe e vice-chefe de equipe, respectivamente, deixando a Fórmula 1.

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Em 2020, a empresa de investimentos americana Dorilton Capital, comprou a equipe, com Capito sendo nomeado CEO em dezembro daquele ano, e ele também assumiu a função de chefe da equipe seis meses depois.

Com a Williams passando por um período de reconstrução com financiamento seguro em segundo plano, a equipe saiu do fundo do grid, mas permanece no pelotão intermediário na F1.

No entanto, sob a supervisão de Capito, há sinais de evolução na equipe desde os primeiros dias para os novos proprietários, e ele falou um pouco do que encontrou quando começou a trabalhar com a Williams.

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“Comecei efetivamente em fevereiro do ano passado”, disse ele no podcast High Performance. “Aquela era a época da Covid, então eu não podia nem vir aqui para Grove. Então eu tive que começar de casa na Alemanha. Acho que se você entra em uma empresa que tem 800 funcionários e não pode se apresentar pessoalmente, e só pode fazer isso por meio do Microsoft Teams ou telefone, é uma situação completamente diferente.”

“Como eu sabia que isso ia acontecer, eu me preparei e disse ‘como devo fazer isso?’. Primeiro, tivemos uma reunião online. Depois marquei reuniões com todos os gerentes por meia hora e enviei as perguntas antecipadamente. Havia cinco perguntas: O que você gostaria de mudar ou o que tem que mudar? O que não deve mudar? O que você gostaria de mudar? Que conselho você me daria? E o que você me aconselharia a não fazer? Então, essas foram as cinco perguntas para cada gerente.”

“Alguns diziam: ‘Tudo bem, vou te mandar o arquivo, eu anotei’. E eu disse: ‘Não, não, eu quero a discussão, não quero apenas ler as respostas, então não me mande nada’, e isso foi realmente emocionante”, afirmou Capito.

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Com a mudança de propriedade da equipe após mais de 40 anos de história, Capito disse que seu questionamento revelou que a equipe dirigente principal, queria uma continuação dessa herança.

“Quando agrupei as respostas para o que você quer mudar ou o que deveria ser mudado, surgiram quatro ou cinco coisas que sempre se repetiam”, disse ele.

“Ficou muito claro que o que não deveria ser mudado era o nome Williams, a herança, deve ser tão importante, não deve ser esquecida, e o sentimento familiar da empresa. Acho que 80% disse isso. Então eu tenho a sensação do que é realmente importante”, acrescentou.

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“Quando você vê isso, eu poderia facilmente definir as prioridades, e deixar claro o que não estaria mudando. Então, descer na equipe e dizer: ‘Olha, é muito claro que o nome vai ficar, vamos mantê-lo igual, a herança é importante para nós’.”

“A maneira como você trabalha e o sentimento de família que temos como empresa familiar, isso vai ficar. Isso deu a toda a equipe a confiança de que há consistência, continuidade, e que eles podem continuar sentindo o que sentem”, disse Capito.

Ele continuou explicando algumas das mudanças que introduziu ao assumir o controle do dia-a-dia da Williams. Ele disse que abrir as linhas de comunicação foi fundamental para dar a uma equipe de cerca de 800 pessoas, a sensação de ser familiar e o mais transparente possível.

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“Nós estabelecemos reuniões após cada corrida”, disse ele. “Assim, toda segunda-feira, terça-feira depois de uma corrida, marcamos a reunião de equipe onde todos podem entrar em contato. Assim, obtemos as informações sobre o que aconteceu na corrida e também discutimos o que deve ser feito para a próxima. Não é apenas a equipe de corrida, temos no total 800 pessoas.”

“Então, a grande maioria está ficando em casa, trabalhando em casa. Eles têm que se identificar com o que está acontecendo na pista, porque essa é a entrega do que todo mundo faz. Então isso é comunicação, precisa de muita comunicação, também do RH, sobre o que está acontecendo”, disse ele.

“Também precisa que eu ande por aí. O escritório de engenharia estava realmente vazio naquela época porque todo mundo estava trabalhando em casa. O chão de fábrica estava ocupado porque você não pode produzir as peças em casa. Então eu acho que foi muito importante ser visto e ter uma política de portas abertas.”

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“O que eu disse, é que não quero ficar sentado em um escritório. Eu quero que seja como uma área de estar. Eu sempre gosto de ter uma política de portas abertas, então até tiramos as portas. Portanto, não há barreira para vir me ver”, finalizou.

Aparentemente a forma de trabalho de Capito está dando resultados, pois a equipe saiu do final do grid, e atualmente costuma brigar no meio do pelotão, pelo menos com um dos pilotos, Alex Albon. Aconteceu o mesmo com seu substituto na Itália, Nicky de Vries, que terminou em P9, sem conhecer o carro antecipadamente. Apenas Nicholas Latifi continua no final do grid, e por isso mesmo, deve perder seu lugar no time para 2023.

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