F1: Zona de detecção de DRS alterada em Jeddah para evitar o ocorrido em 2022


A terceira zona de detecção de DRS no Circuito de Jeddah, onde será realizado o GP da Arábia Saudita neste próximo final de semana, teve sua localização alterada e agora está após a última curva.

Este ano a Fórmula 1 está experimentando reduzir o efeito DRS. Os carros podem se seguir melhor desde 2022, porque o novo conceito aerodinâmico dos carros da F1, significa um ar mais ‘limpo’ atrás do carro. Como isso tornou mais fácil seguir e ultrapassar um concorrente, e com isso, o efeito DRS também parece ter se tornado mais forte.

Para reduzir o efeito DRS, algumas zonas de detecção serão removidas ou simplesmente encurtadas em diversos circuitos este ano. Mas uma intervenção mais significativa ocorreu na Arábia Saudita. A zona de detecção do último acionamento do DRS, foi alterado para depois da última curva do circuito. Em 2022, essa deteção era feita antes da última curva no ponto de frenagem, o que acabou proporcionando um momento marcante.

Max Verstappen e Charles Leclerc, que lutavam pela vitória nos momentos finais, perceberam após a volta 42 que ter o DRS na largada/chegada era mais importante do que ter o DRS na reta que levava à última curva. Aquele DRS na reta de largada/chegada poderia ser melhor para tentar buscar a primeira posição ou, ao contrário, defendê-la. Na volta seguinte, Verstappen veio ao lado de Leclerc, mas os dois pilotos pisaram no freio, para evitar ficar na frente ao cruzar a linha de detecção do DRS.

Foi uma situação que não tinha acontecido anteriormente na F1. Embora fosse interessante, poderia ser uma situação perigosa para os dois pilotos. Além disso, também foi uma atitude muito questionável que o DRS tenha sido utilizado dessa forma. Frear em uma reta não faz parte do automobilismo, principalmente se o motivo for garantir uma ultrapassagem ‘artificial’.

Fonte: f1mania

Anteriores Oficinas mecânicas: 8 golpes que picaretas gostam de aplicar em mulheres
Próxima Novo perfil da Alesp tende para centro-direita, diz cientista político