Ao final de 2021, Valtteri Bottas deixou a Mercedes após cinco temporadas ao lado do time. Nos estágios finais, Bottas vinha sofrendo com as críticas sobre não ser o chamado “escudeiro” para Lewis Hamilton na disputa com Max Verstappen.
Em conversa com o Channel 4, Toto Wolff destacou que a saída do finlandês foi algo bom para aliviar a pressão ao lado da octacampeã: “Acho que também foi um bom momento para Valtteri deixar o time, porque a pressão era enorme sobre ele e ele não queria ser um escudeiro.”
“Acho que depois de liberá-lo dessa pressão, agora que ele está correndo com a Alfa, é completamente diferente e ele também parece mais feliz para mim do que na panela de pressão na Mercedes”, afirmou.
Também, antes do anúncio da saída de Bottas, já se esperava a chegada de George Russell. Toto admitiu querer o britânico no carro, mas não tomaria nenhuma atitude até que Bottas tivesse outro assento na categoria.
“Em termos de tomada de decisão [de quando trazer Russell para a Mercedes] para mim, eu sabia muito cedo que queria ter George no carro, mas não me comprometi com George antes de saber que Valtteri havia encontrado um bom lugar.”
“Não me comprometi com ele e não comuniquei a ninguém de fora, porque esse é o respeito que tenho pelas pessoas com quem me importo. Quando a equipe de Valtteri terminou as negociações com a Sauber em agosto, durante as férias de verão, voltei a conversar com George e disse a ele que o queríamos no carro, sabendo que Valtteri tinha o lugar dele”, explicou o chefe da Mercedes.