O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, explicou que o acordo de dois anos com Lewis Hamilton, visa evitar discussões sobre cláusulas de rescisão que costumam acompanhar contratos de longo prazo.
Foi anunciado no início do fim de semana do GP da Itália que Hamilton permanecerá na Fórmula 1 com a Mercedes até o final de 2025, prolongando uma parceria próspera que já rendeu seis títulos, 82 vitórias em corridas e 146 pódios até o momento.
Os termos do novo contrato, significam que o heptacampeão vai permanecer na categoria até o final do ciclo de regulamentação atual, deixando-o livre para sair se a Mercedes não lhe proporcionar um carro competitivo, como nos últimos dois anos.
Wolff revelou que as complicações na discussão de acordos de rescisão em contratos de longo prazo, foram o motivo pelo qual as duas partes optaram por um acordo de curto prazo.
“Este é um ambiente dinâmico e assinar um contrato de cinco anos significa que você precisa discutir se há alguma cláusula de rescisão, caso não estejamos fornecendo a ele um carro que esteja performando”, disse Wolff à Sky Sports F1 antes da corrida em Monza no último fim de semana.
“Portanto, não consideramos isso. Dissemos que vemos o futuro previsível como sendo de dois anos. E é nisso que estamos nos comprometendo um com o outro.”
Hamilton foi apoiado pela Mercedes ao longo de seus 16 anos de carreira na F1 até o momento, e já expressou repetidamente seu desejo de permanecer alinhado com a montadora alemã, mesmo após sua carreira como piloto.
Wolff acredita que a vontade do heptacampeão será realizada: “Acredito, em primeiro lugar, que seu papel com a equipe continuará por um período mais longo, mesmo quando ele decidir não correr mais”, acrescentou.
Em meio a uma segunda temporada consecutiva desafiadora para a Mercedes, Wolff afirma que a responsabilidade está sobre a equipe sediada em Brackley, para entregar um carro que mantenha os serviços de Hamilton: “Acredito no fato de que, se isso for benéfico para ambas as partes, então ficaremos juntos.”
“Precisamos fazer um carro rápido, precisamos de um piloto rápido. Como um técnico de futebol muito famoso me disse uma vez, se um bom jogador quiser ir para outro lugar, então você nunca o impedirá de ir para esse outro lugar”, encerrou Wolff.
Fonte: f1mania