Não é novidade para ninguém que a Andretti tem feito de tudo para entrar na Fórmula 1. Por exemplo, firmar uma parceria com a General Motors e com a Cadillac. Contudo, a equipe norte-americana encontra diversas barreiras para competir de fato na maior categoria do automobilismo mundial.
O principal obstáculo se refere à resistência dos atuais times do grid na entrada de um novo competidor. Tudo se deve ao fato de que a receita financeira que cada equipe recebe ao final da competição seria reduzida.
Inclusive, recentemente em entrevista à Revista Forbes, Michael Andretti, presidente e diretor-executivo da Andretti Global, criticou duramente a categoria alegando que era “tudo sobre dinheiro”.
Toto Wolff e o agora chefe de equipe da Williams, James Vowles, foram questionados durante coletiva de imprensa, para anunciar a saída de Vowles da Mercedes, sobre suas opiniões nas tentativas da Andretti de entrar na Fórmula 1.
“Cadillac e GM, isso é uma forte declaração”, disse Wolff. “Certamente a união de forças com a Andretti é definitivamente positiva, dá outro ângulo que pode ou não ser benéfico para a Fórmula 1, mas ninguém jamais questionaria a participação da GM ou da Cadillac no automobilismo e, obviamente, como uma empresa automobilística global.”
“Estamos sempre abertos para o crescimento do esporte”, acrescentou Vowles. “A verdade por trás disso é que financeiramente o esporte está cada vez mais bem sucedido. Quem ingressa nesse ambiente, precisa trazer consigo o crescimento que é necessário para que todos os demais estejam em uma posição melhor, ou pelo menos em uma posição neutra.”
“Há muitas coisas adoráveis sobre a Andretti e sobre a Cadillac, só precisa ter um bom entendimento de como irão contribuir para o esporte crescer, de que maneira e qual será o crescimento”, finalizou o chefe da Williams.
