O chefe da Mercedes, Toto Wolff, afirmou que não se importaria de ‘compartilhar o bolo, se o bolo for maior’, em referência a outras equipes entrarem na Fórmula 1. À medida que a popularidade da categoria cresceu, houve um aumento no número de construtores que desejam entrar no esporte.
Principalmente, o grupo Andretti tem sido, até agora sem sucesso, o principal interessado em entrar na F1 desde o ano passado, quando quase comprou a Sauber (Alfa Romeo), enquanto a Audi e a Porsche estão trabalhando para entrar na categoria, com a Audi já confirmada para entrar em 2026 como construtor de motor, ou até antes, comprando 75%, justamente da Sauber.
Além da Audi, a Porsche até recentemente pareia ter um acordo com a Red Bull para comprar 50% da equipe de F1, mas algo deu errado e o negócio não se concretizou.
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Enquanto isso, o grupo Andretti continua tendo dificuldades, com seus pedidos repetidamente ficando sem resposta da FIA, da F1, e das equipes.
Wolff tem sido o maior oponente da hipotética chegada da Andretti e argumentou que, embora seja um grande nome que possa atrair ainda mais espectadores nos EUA, isso também diminuiria o valor recebido pelas equipes atuais, pois seriam forçados a compartilhar seus ganhos com uma décima primeira equipe.
Porém, pela primeira vez, Wolff disse que, se uma equipe como a Andretti tivesse um acordo com um novo fornecedor de unidades de potência, a situação seria diferente.
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Atualmente, existem quatro fornecedores de motores que atendem a todas as equipes. A Mercedes fornece a si própria, além de Williams e McLaren. Os motores Red Bull Powertrain, estão nos carros da Red Bull e da Alphatauri. A Ferrari fornece para si mesma, além de Haas e Alfa Romeo, enquanto a Renault faz seus próprios motores para a equipe Alpine.
Wolff continuou: “A Fórmula 1 prospera, porque temos dez equipes, cada uma com um DNA diferente, dedicado à categoria, a maioria dos quais gastou mais de alguns bilhões ao longo de muitos anos. Isso fez da Fórmula 1 o que é hoje.”
“Se uma nova equipe deseja ingressar, qualquer um está livre para propor à FIA, então a FIA e a F1 precisam investigar se essa equipe é adequada para nossos negócios. Esse não foi o caso até agora”, disse ele.
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“Mas se uma equipe vem com um novo fornecedor de motores, é claro que é algo totalmente diferente e vai desencadear considerações diferentes, esse é o ponto para mim como proprietário de uma equipe. Não é um problema compartilhar o bolo, se o bolo for maior”, acrescentou Wolff.
Essa perspectiva abre mais possibilidades para a própria Andretti e também para a Porsche. Eventualmente, uma parceria entre as duas empresas, poderia ser uma grande oportunidade para a entrada de ambas na Fórmula 1.