O chefe da Mercedes, Toto Wolff, afirmou que o chefe da Haas, Guenther Steiner, ‘não teria ousado’ tratar Mick Schumacher da maneira que tratou, se o pai do jovem alemão estivesse presente no paddock da Fórmula 1.
Schumacher foi dispensado pela Haas no final da temporada 2022, sendo substituído por Nico Hulkenberg, após duas temporadas com a equipe.
Steiner criticou muito o desempenho de Schumacher durante os primeiros estágios do ano passado, pois ele não conseguiu marcar pontos e sofreu dois acidentes fortes e caros para a equipe.
Mas Wolff acredita que Steiner não teria sido tão duro com Mick, se seu pai sete vezes campeão na F1, estivesse por perto para apoiar seu filho.
“Só posso dizer que seus pais não fizeram nada de errado ao criá-lo”, declarou Wolff ao jornal diário suíço-alemão, Blick. “E eu afirmo que se Michael tivesse acompanhado seu filho durante os dois anos na Haas, Steiner não teria ousado tratar Mick assim!”
Após sua saída da Haas, a Mercedes contratou Schumacher para atuar como piloto reserva da equipe este ano.
Schumacher foi visto na garagem da Mercedes ao longo das três etapas realizadas até agora em 2023, e Wolff confirmou que ele seria o escolhido para pilotar o W14, se algum dos dois pilotos titulares da equipe não pudesse correr.
“Caso um de nossos pilotos pegar Covid ou se machucar, Mick estará no carro da Mercedes! Ponto, fim da discussão!”, afirmou Wolff.
Wolff também disse que a Mercedes pretende fazer um teste para Schumacher, com um carro das gerações anteriores. “Estamos tentando preparar um carro antigo para ele o mais rápido possível”, acrescentou.
Embora seja improvável que uma vaga de titular na Mercedes se materialize para Mick, Wolff afirmou que estaria preparado para deixar Schumacher sair, se surgisse uma oportunidade para ele retornar ao grid em 2024.
A atual função de piloto reserva de Schumacher, foi anteriormente ocupada por Nyck de Vries, que foi liberado pela equipe alemã, para seguir com a AlphaTauri, como titular na atual temporada.
Fonte: f1mania