Toto Wolff, chefe da Mercedes, abriu o jogo sobre as conversas que teve com Max Verstappen antes do holandês decidir permanecer na Red Bull Racing em 2026. Durante meses, Verstappen foi vinculado a uma possível mudança para a equipe alemã, mas segundo Wolff, as condições de um eventual acordo nunca favoreceram ambas as partes.
“Não se tratava de ‘temos chance?’, e sim de ‘isso faz sentido para a Mercedes?’ e ‘isso faz sentido para o Verstappen?’,” afirmou Wolff em uma entrevista. “Nunca chegamos ao ponto de dizer: ‘vamos tentar’.”
O dirigente ressaltou que a sua função como chefe de equipe exige explorar todas as possibilidades, mas sem colocar pressão sobre os atuais pilotos: “É minha obrigação como chefe de equipe investigar o que um quatro vezes campeão de Fórmula 1 fará no futuro e qual é sua situação. Qualquer piloto diria que Max, atualmente, é provavelmente o melhor. Isso não é segredo”, disse ele.

Wolff também destacou a importância de manter uma combinação sólida de pilotos na equipe: “George (Russell) é o primeiro a reconhecer: ‘Preciso performar constantemente e, se eu fizer isso, a equipe nunca terá motivos para duvidar da minha posição’. Precisamos dos dois melhores no carro. Não tenho medo de ter os dois melhores no carro. Já tivemos isso com Nico (Rosberg) e Lewis (Hamilton) e esse plano continuará, seja qual for a combinação de pilotos no futuro”, concluiu o chefe da Mercedes.
Apesar de Verstappen ter se mantido com a Red Bull, Wolff não descartou totalmente a possibilidade de trabalhar com ele futuramente. Segundo o austríaco, tudo dependerá do desenvolvimento da equipe e das circunstâncias nos próximos anos.
Fonte: f1mania