F1: Wolff afirmou que design do W14 terá surpresas


O chefe da Mercedes, Toto Wolff deu a entender que o design do W14 será ‘cheio de surpresas’, enquanto sua equipe procura se recuperar de um fraco 2022.

A Mercedes terminou a temporada 2022 com apenas uma vitória, a primeira de George Russell na categoria, onde foi seguido por Lewis Hamilton em P2 no GP de São Paulo, enquanto o W13 provou ser o carro mais difícil da história da equipe alemã.

Com Wolff sugerindo recentemente que os problemas do W13 já estavam presentes em outubro de 2021, pode-se supor que a Mercedes está trabalhando há alguns meses no carro de 2023.

A Mercedes mostrou antes que é capaz de tirar realizar alguns ‘truques’, com seu carro chegando para a temporada de 2022, chamando a atenção pela ausência de ‘sidepods’ em comparação com todos os seus concorrentes. Com as equipes quase prontas para revelar seus carros para a próxima temporada no próximo mês, Wolff tem deu a entender que o carro será bem diferente desta vez.

“É cheio de surpresas”, disse Wolff à imprensa. “A última vez que o vi, achei que parecia com o W13, mas será bem diferente, e espero que não seja o mesmo”, disse ele.

Dada a grande mudança nos regulamentos para a temporada 2022, é provável que o W14 compartilhe pelo menos algumas qualidades estéticas com o W13, e Wolff afirmou que mesmo que seu sucessor seja semelhante na aparência, ele tem certeza de que será muito diferente por baixo.

“No túnel de vento parece o carro de 2022, mas é muito diferente por baixo. É sobre o fluxo de ar, é sobre a distribuição de peso, é sobre o mapa aerodinâmico. Nosso carro mudou fundamentalmente no meio do ano. Mudamos o conceito, mas não conseguimos ver nada na carroceria”, acrescentou Wolff.

Mesmo que os carros pareçam semelhantes, Wolff espera que nenhum dos maus hábitos do W13 tenha sido transferido. Ele disse que descobrir e resolver os problemas do W13, era como descascar uma cebola.

“Acho que agora temos uma compreensão muito melhor de quais eram os problemas”, disse ele. “Descascamos as ‘camadas da cebola’ para descobrir mais e mais problemas, mas acho que chegamos ao ponto em que entendemos muito bem por que o carro não estava funcionando.”

“Existe uma correlação pelo menos para algumas pistas, então está tudo nos mínimos detalhes de como podemos fazer o carro funcionar aerodinamicamente, como podemos melhorar a pilotagem”, acrescentou.

“Acho que se conseguirmos resolver isso durante o intervalo, pelo menos podemos fornecer uma plataforma estável para os pilotos e podemos desenvolvê-la a partir daí”, concluiu Wolff.

 

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