F1: Wolff afirma que devido aos conflitos do passado, Binotto não tem lugar na Mercedes


Desde que Mattia Binotto apresentou seu pedido de demissão da Ferrari, no final de novembro, se especula quem deve assumir o cargo na equipe e também os planos futuros do italiano. 

Durante a participação no podcast Beyond The Grid, Toto Wolff foi questionado se Binotto poderia integrar o time da Mercedes, visto que no passado, o time alemão contratou ex-membros da Ferrari, como Aldo Costa e James Allison.

“Não, acho que houve muitos conflitos entre nós nos últimos dois anos para isso ser possível”, argumentou. “Não posso dizer sobre as outras equipes. Mas, sem dúvida, Mattia conhece a Fórmula 1 por dentro e por fora, então acredito que encontre lugar em outro time.”

Em 2019, Binotto bateu de frente com Wolff por conta das acusações de trapaça no desenvolvimento do motor da escuderia italiana. A FIA investigou o caso e fez um acordo com a Ferrari, sem divulgar maiores detalhes, mas foi visto que algo não estava certo, já que o time passou a perder rendimento na temporada após a intervenção  da instituição reguladora. 

O chefe da Mercedes comentou que na época a Mercedes foi “levada ao limite, tentando alcançar a unidade de potência de referência que era a Ferrari”.

Sobre quem deve assumir o lugar de Binotto, Wolff destacou que acha “muito difícil julgar”. “Você precisa entender o automobilismo, talvez mais do que apenas a Fórmula 1”, acrescentou.

“É um nicho onde o esporte, os regulamentos, o corpo diretivo, o detentor dos direitos comerciais, os competidores, todos nós estamos basicamente trancados na ‘gaiola do paddock’. Você precisa ser politicamente astuto. É um ambiente muito especializado. Quanto mais você souber sobre o esporte, melhor será”, enfatizou Toto. 

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