O chefe da Mercedes, Toto Wolff acredita que a Fórmula 1 ‘não pode ignorar’ as questões sociais em alguns países que recebem GPs no Oriente Médio.
Atualmente o Catar está sendo bastante criticado por seu histórico de problemas relacionados aos direitos humanos, e tratamento de trabalhadores migrantes na construção de seus estádios, bem como por suas leis contra a comunidade LGBTQ+. A F1 já correu no país e também voltará para o GP do Catar em 2023.
Juntamente com as corridas no Bahrein, Arábia Saudita e Abu Dhabi, isso eleva o número total de corridas no Oriente Médio para quatro. Wolff acredita que é necessário que a Fórmula 1 use sua voz para trazer mudanças positivas nesses países, mas acha que isso já está acontecendo automaticamente até certo ponto, à medida que a situação fica sob os holofotes.
Tem havido muitas críticas sobre a F1 visitar esses países, mas Wolff acha que justamente visitando os países ‘as coisas não podem mais ser escondidas’. “Esse é o tipo de coisa positiva que eu acho que um esporte pode fazer. As coisas estão sendo abordadas”, disse o chefe da Mercedes ao Motorsport.com.
Ele enfatiza que, embora as normas culturais possam não ser como as da Europa, ele vê mudanças acontecendo nesses países. Segundo Wolff, a F1 como esporte não pode significar nada se não visitar esses países e, portanto ele acredita que ignorar essas questões, não é uma opção.