F1: Williams não sentiu perda de patrocínio que vinha de Latifi


O diretor comercial da Williams, James Bower, minimizou o impacto financeiro de perder o patrocínio do ex-piloto da equipe, Nicholas Latifi, dizendo que ‘a realidade é um pouco diferente dos rumores na Fórmula 1’.

No ano passado, Williams dispensou Latifi, encerrando sua carreira de três anos na F1 e na equipe, na qual fez 61 largadas em GPs e marcou apenas nove pontos.

Mas quando ele saiu, alguns patrocinadores liderados pela Sofina, a empresa do pai do canadense, também o fizeram, e segundo algumas informações, isso teria custado à equipe aproximadamente R$ 100 milhões de patrocínio.

A Williams compensou boa parte desse déficit com a assinatura de novos patrocínios, com a Gulf Oil, Duracell e Acronis, para citar alguns, com as marcas dessas empresas já aparecendo no novo FW45.

Bower afirmou que os novos patrocinadores, já preencheram a lacuna deixada por Latifi.

“Acho que estamos claramente em um plano comercial plurianual de como reconstruir a equipe”, disse Bower. “Acho que há uma percepção sobre a perda de receita devido às mudanças recentes, mas a realidade é um pouco diferente.”

“Estamos com uma série de novos parceiros à medida que avançamos na temporada, então acho que estamos em uma posição mais robusta do que a equipe esteve em vários anos”, acrescentou.

“Somos ambiciosos e agressivos com a forma como estamos no mercado e como investimos na construção da marca Williams. É claro que ter a Gulf como parte do portfólio de parceiros comerciais para essa jornada é realmente emocionante.”

Com o único piloto americano no grid, Logan Sargeant, a Williams deve chamar ainda mais atenção no mercado norte-americano. O jovem piloto fará sua estreia na Fórmula 1 nessa temporada, correndo ao lado de Alex Albon.

Embora o CEO da Williams, Jost Capito, tenha deixado claro na temporada passada que Sargeant não havia sido contratado apenas por sua nacionalidade, a equipe pretende capitalizar a presença do americano.

“Claro que é extremamente emocionante ter Logan com a equipe, como o primeiro piloto americano na categoria em muito tempo”, disse Bower.

“Estamos investindo em ativações de fãs nos EUA, então quando essas coisas se juntam com Logan e Jamie Chadwick (piloto britânica da academia da equipe, e quatro vezes campeã da W Series), que vai correr na Indy NXT (antiga Indy Lights) este ano, estamos construindo um centro de gravidade que está nos ajudando comercialmente”, concluiu Bower.

 

Fonte: f1mania

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