O teto orçamentário foi introduzido na Fórmula 1 em 2021, visando equilibrar o campeonato, uma vez que times como Ferrari, Mercedes e Red Bull contavam com um orçamento de operação exorbitante se comparado ao resto do pelotão.
No entanto, o regulamento financeiro encontra divergências que acabam por prejudicar ao invés de ajudar equipes menores. Por exemplo, os gastos na construção de uma nova fábrica não estão incluídos no regulamento, mas as reformas na instalação atual sim.
O chefe de equipe da Williams, James Vowles, abordou que o time inglês necessita de uma grande reforma em sua estrutura, porém acaba sendo restringido. As mudanças que levariam alguns meses agora podem se estender por anos, já que o todo o trabalho de reparo não pode ser realizado no mesmo período.
“O limite de custo é um fator limitante, simplesmente porque nos coloca em uma posição em que há uma quantidade limitada de capex (despesas de capital), que não será suficiente para gastar em nosso caminho para o sucesso”, disse o britânico ao F1 Unlocked.
Sobre as metas da equipe, Vowles apontou: “Um passo realista é garantir que, a cada ano, estamos apenas avançando e não retrocedendo, então esse deve ser o sonho número um. O sonho número dois é que temos que decidir sobre um momento sensato no futuro, em questão de anos, onde começaremos realmente a estar em sexto, quinto, quarto.”
“A partir daí, o esporte realmente terá que ter algum nível de mudança política para permitir que provavelmente as equipes cheguem aos três primeiros. Esse é o futuro, mas vamos ver como isso se desenrola”, concluiu James.
Fonte: f1mania
