Esta temporada de 2022 foi indiscutivelmente dominada por Max Verstappen, da Red Bull. No momento, ele possui 11 vitórias dos 16 GPs já realizados e pode levar o título já neste fim de semana no GP de Singapura.
Atualmente, Michael Schumacher possui o recorde do campeonato mundial ganho mais cedo com a temporada de 2002. Naquele ano, ele teve uma performance totalmente dominante ao lado da Ferrari, garantindo o título em Magny-Cours na décima primeira etapa de dezessete corridas no ano.
Se Verstappen vencer o mundial de pilotos já em Singapura, ele ficará a uma corrida de bater o recorde estabelecido por Schumacher. O holandês terá feito isso com cinco corrida de antecedência, comparada às seis do heptacampeão alemão. Outra figura que permanece perto deste recorde é Nigel Mansell, que venceu o título de 1992, no GP da Hungria, com cinco corridas de antecedência quando corria pela Williams – que venceu o mundial de construtores naquele ano.
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No ano passado, Max enfrentou o heptacampeão mundial, Lewis Hamilton, no título de pilotos. A decisão do mundial chegou à última volta da última corrida, em Abu Dhabi, com o piloto da Red Bull levando a melhor. Isso encerrou a era de dominância do britânico, que durou de 2014 a 2020.
Comparando a hegemonia de Verstappen a de Hamilton, os dois primeiros títulos do britânico foram conquistados na última corrida da temporada. Já os títulos de 2017, 2018 e 2019 foram ganhos com 90% da temporada concluída. Suas duas vitórias mais dominantes aconteceram em 2015 e 2020, estando 84% e 82% concluídas, respectivamente. Caso o piloto da equipe austríaca leve a taça do mundo já neste fim de semana, ele terá feito isso com 77% da temporada realizada, superando o recorde de Hamilton. A temporada de 2002, do título de Schumacher – quando ele estabeleceu o recorde – foi vencida com 65% dela já concluída.
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Talvez essa tenha sido a receita do sucesso para Verstappen este ano. Possivelmente sua relação com Sergio Perez, seu companheiro de equipe, tenha ajudado, especialmente considerando que é uma competição não tão acirrada. O mexicano subiu ao pódio pela última vez há quase três meses, um forte contraste com Valtteri Bottas, quando ainda estava na Mercedes, que foi derrotado diversas vezes por Hamilton, mas ainda sim era segundo ou terceiro com frequência.