F1: Todt comenta sobre dificuldades para tornar o esporte mais seguro


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Jean Todt sabe muito bem como às vezes é difícil fazer mudanças na Fórmula 1. O ex-presidente da FIA falou em entrevista ao La Gazzetta dello Sport, sobre as dificuldades, por exemplo, para a introdução do Halo na categoria.

Com muitos acidentes fatais ocorridos no passado, a FIA trabalha há anos para tornar a categoria mais segura. Ao fazer isso, decidiu, entre outras coisas, tornar obrigatório o Halo nos carros a partir da temporada 2019. Esse equipamento já provou várias vezes desde então, o tamanho da sua importância, sendo a mais recente, o forte acidente do chinês Guanyu Zhou da Alfa Romeo, no GP da Inglaterra esse ano, onde o Halo salvou sua vida.

“Nem sempre é fácil, porque as pessoas não gostam de mudar”, disse Todt sobre a proposta de melhorias. “Os momentos que me lembro em que o Halo poderia ter feito diferença, foram aquele com Felipe Massa em Budapeste (o brasileiro foi atingido no capacete por uma mola que havia soltado do carro de Rubens Barrichelo), e aquele em que Henry Surtees (filho da lenda da F1 e do motociclismo, John Surtees) perdeu a vida em Brands Hatch na Fórmula 2 (Henry foi atingido também no capacete, pela roda de outro carro que havia batido no muro).”

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“As pessoas não queriam o Halo. Perguntei aos engenheiros: ‘Essa coisa pode salvar a vida dos pilotos?’ ‘Sim’, eles responderam. Então eu impus sua implantação. Tudo o que podemos dizer é que perdemos algum tempo com isso.”

Com certeza o Halo já salvou algumas vidas, em diversos acidentes diferentes, inclusive em outras fórmulas juniores, além da própria F1. Qualquer iniciativa que tem como objetivo a segurança dos pilotos, deveria ser bem-vinda, mas como Todt relatou, nem sempre é assim que acontece.

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