F1: Temperaturas baixas em Las Vegas se tornam um desafio estratégico para as equipes


O Grande Prêmio de Las Vegas, que atrai atenção mundial antes mesmo de sua realização, devido ao icônico trajeto pelas ruas da cidade e aos ingressos de alto valor, enfrentará outro desafio em sua edição de novembro: o clima frio do deserto de Nevada.

Apesar da fama de Las Vegas de ter verões escaldantes, chegando a médias de 40 graus Celsius em julho, as temperaturas caem significativamente nos meses de outono e inverno. Durante o período do Grande Prêmio, a expectativa é que as temperaturas variem entre cinco e dezesseis graus Celsius. Ao iniciar a corrida às 22h, hora local, espera-se uma média de sete graus Celsius.

O clima frio apresenta um desafio estratégico para as equipes, que buscam se adaptar ao novo cenário. As equipes, em preparação, já têm utilizado simuladores para entender a dinâmica da pista sob tais condições. Jonathan Eddolls da AlphaTauri aponta: “As temperaturas vão ser provavelmente um dos maiores desafios.”

Já a Mercedes, está se antecipando às condições adversas. Andrew Shovlin, da equipe alemã, sugere que, dependendo da temperatura, as corridas em clima muito frio podem ser complicadas para os pneus, comparando a situação aos testes de inverno em Barcelona.

A Haas F1, enquanto equipe americana, enxerga o GP de Las Vegas como uma de suas corridas caseiras e tem o desejo de brilhar diante de seu público. No entanto, Ayao Komatsu, diretor técnico da equipe, reconhece os desafios do clima frio. Apesar dos obstáculos, Komatsu é otimista e menciona que prefere as condições mais frias.

A corrida noturna de Las Vegas promete não apenas espetáculo visual, mas também uma intrigante batalha tática influenciada pelas temperaturas do deserto. Os fãs de F1 em todo o mundo estão ansiosos para ver como as equipes irão se adaptar a esse desafio adicional.

Fonte: f1mania

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