A ex-estrela da IndyCar e da NASCAR, Danica Patrick, recentemente gerou debates com seus comentários sobre o talento feminino na Fórmula 1. A pilota, agora aposentada e atuando como comentarista no Sky F1 do Reino Unido, expressou suas opiniões durante o fim de semana do Grande Prêmio da Hungria.
Patrick enfatizou a natureza agressiva do automobilismo, caracterizando-o como predominantemente “masculino”. Baseada em sua própria experiência enquanto avançava nas fileiras do automobilismo nos EUA, ela descreveu a mentalidade necessária para ter sucesso no esporte como algo que não é naturalmente associado à mente feminina. “Quando alguém tenta me desafiar, eu entro em um modo agressivo”, disse ela, indicando que essa reação não é comum entre suas amigas.
No cenário atual do automobilismo, há esforços, como a extinta W Series e a nova série Formula Academy, focados em destacar jovens talentos femininos no cenário internacional. No entanto, quando questionada sobre a iniciativa de destacar pilotas juniores, Patrick mostrou-se indiferente à ideia de segregação na corrida. “Bom automobilismo é o que torna um esporte popular. Mesmo que metade do grid seja composto por mulheres, se não for emocionante, ninguém vai assistir”, opinou.
A ex-piloto também destacou a importância das pilotas competirem nas mesmas séries que seus colegas masculinos, mencionando que competir contra os melhores é essencial para o desenvolvimento. “Se você se baseia em algo que não é o melhor, isso afetará seu esforço e sua meta mental”, refletiu.
Patrick concluiu sua análise sugerindo que as aspirantes a pilotos femininas deveriam receber testes adequados para verificar sua velocidade e habilidades, mas além disso, elas deveriam competir junto com os homens. Ela acredita que a chave para o sucesso reside em estar no carro, ter mais tempo na pista e mais oportunidades para mostrar o que se pode fazer.
Fonte: f1mania
