O chefe da equipe Alpine, Otmar Szafnauer, voltou a atacar Oscar Piastri após a ida do australiano para a McLaren. A equipe começou 2022 com Fernando Alonso e Esteban Ocon como seus pilotos titulares, com o campeão da Fórmula 2, Piastri como reserva.
Embora querendo oferecer um novo acordo a Alonso, a equipe estava ciente de que precisava encontrar um lugar no grid para Piastri, então o bicampeão recebeu uma oferta de renovação de contrato de mais um ano, enquanto Piastri seria emprestado à Williams.
Porém, nenhum dos dois pilotos ficou particularmente impressionado com esse acordo, então Alonso acabou assinando com a Aston Martin para 2023, e Piastri assinou com a McLaren.
Tendo começado o ano com três pilotos, a Alpine perdeu dois deles em poucos dias, e Szafnauer ficou descontente com a atitude de Piastri.
Ele sentiu que o jovem de 21 anos mostrou falta de lealdade à equipe que financiou sua carreira júnior, embora seu empresário e ex-piloto da Red Bull, Mark Webber, tenha sugerido anteriormente que o investimento da Alpine foi muito menor do que as pessoas acreditam.
Diante da situação, a Alpine foi forçada a procurar outro piloto, e conseguiu Pierre Gasly, que obteve uma liberação da AlphaTauri, mas Szafnauer continuou criticando Piastri.
“Acho que as espécies que colaboram sobrevivem”, disse ele ao GPFans. “Espécies que são egoístas perecem e isso é verdade na história. Acho que isso também pode se aplicar à Fórmula 1, mas vamos ver o que o futuro traz.”
“Tínhamos a obrigação de colocar Oscar em nosso carro no próximo ano ou encontrar um lugar para ele, ou então ele estaria livre”, disse ele. “O plano original era manter Fernando e que Oscar fosse para a Williams”, acrescentou Szafnauer.
Como se sabe, não foi isso que aconteceu, mas pelas palavras de Szafnauer, parece mesmo que o chefe da Alpine ficou muito magoado com a decisão de Piastri.