O diretor técnico da Fórmula 1, Pat Symonds, disse que a próxima geração de carros irá manter o DRS, devido à forma como sua aerodinâmica será configurada.
Symonds reconheceu que a abertura da asa traseira, o sistema de redução de arrasto usado como auxiliar de ultrapassagem na Fórmula 1 desde 2011, ainda tem seus críticos, devido à opinião bastante difundida que o sistema pode tornar as corridas artificiais ao dar vantagem a um carro perseguidor sobre um carro na frente, que não tem condições de se defender.
Mas o conceito do DRS manteve sua presença na Fórmula 1 após a redefinição dos regulamentos para a temporada 2022. O próximo conjunto de regulamentos técnicos para 2026, está sendo elaborado por Symonds e sua equipe, com ele confirmando que o DRS muito provavelmente vai permanecer nos carros, embora reconheça que há um equilíbrio a ser encontrado com seu uso.
“Para nós, a ultrapassagem é o fim da disputa, é a disputa que é interessante, é a imprevisibilidade”, disse Symonds no Autosport International Business Forum.
“E eu sei que muitas pessoas criticam o DRS, pois esse é o problema do DRS, que pode tornar a ultrapassagem muito fácil. Por outro lado, se você não tem isso, você pode ter algumas corridas chatas.”
“É uma questão de acertar. E acho que para 2026, aprendemos muito com 2022. Não perderemos o DRS porque há aerodinâmica totalmente ativa no carro de 2026”, acrescentou.