Susie Wolff acha ótimo ver uma jovem como Jamie Chadwick, ter o sonho de um dia correr na Fórmula 1. A britânica está convencida de que a chegada na categoria top de automobilismo é possível, embora exija muita força de vontade, além de diversos outros fatores.
Depois de Giovanna Amati, que participou de três GPs em 1992 com a equipe Brabham, Wolff se tornou a segunda mulher a pilotar um carro de Fórmula 1 em um final de semana de GP em 2014. Como piloto de testes da Williams naquela época, Susie participou de dois treinos livres naquele ano, antes que a equipe lhe desse essa mesma oportunidade novamente um ano depois.
Embora ela ainda seja grata a Williams, aquele período não foi fácil. “Houve alguns momentos muito difíceis ao longo do caminho, entrando nos boxes e as pessoas mostrando muito ceticismo quando me viam no carro, então eu tinha que provar a mim mesma, mais do que os colegas do sexo masculino”, disse Susie em entrevista ao The Irish Times.
No entanto, Wolff ficou mais forte com a situação. Após a temporada de 2015, ela decidiu deixar a Fórmula 1, e diz que aprendeu uma importante lição de vida: “Percebi que desempenho é poder.”
“Mas precisamos de mais mulheres jovens entrando no esporte, simplesmente não há mulheres suficientes correndo para chegar ao topo. Naturalmente, ajudaria ter uma jovem na F1, acredito que quando você pode ver, pode acreditar, mas temos que abrir o esporte, torná-lo mais acessível e assim vai inspirar a próxima geração”, encerrou a esposa de Toto Wolff.