Neste fim de semana, a Haas completaria sua 150ª corrida na Fórmula 1, no entanto, por conta do cancelamento da prova em Ímola, as celebrações foram adiadas para o GP de Mônaco.
Desde 2016 na categoria, a Haas contrariou as expectativas e permaneceu no esporte, enfrentado dificuldades financeiras, uma pandemia e os efeitos da invasão russa da Ucrânia, que provocou a saída do maior patrocinador da época, a Uralkali.
O melhor resultado até o momento foi a quinta colocação no campeonato de construtores de 2018. O chefe da Haas, Guenther Steiner, tem maiores ambições, depois de conquistar a primeira pole position, no Brasil em 2022, o time quer a vitória.
“O que mais se destacou para mim foi quando chegamos à pista em Melbourne em 2016, porque muitas pessoas diziam que não conseguiríamos. Conseguimos, ainda estamos aqui e isso me deixa orgulhoso de toda a equipe”, disse Steiner.
“Marcamos pontos em nossa primeira corrida, o que não aconteceu muitas vezes na história da Fórmula 1. Para mim, significa muito começar um time, é um sonho para muitos começar um time e pude fazê-lo graças a Gene Haas, que nos permitiu fazer isso. Estamos em uma boa posição agora e apenas tentamos ficar cada vez mais fortes”, continuou.
“O objetivo atual este ano é subir no campeonato de construtores em relação ao ano passado, melhorando a cada ano e em algum momento queremos vencer corridas. Não sei quanto tempo isso vai levar e não vou dizer que é nesta temporada ou na próxima, mas em algum momento isso acontecerá com a Haas”, projetou Steiner.
Kevin Magnussen, piloto mais experiente da equipe, falou sobre a marca de 150 provas do time: “É um número grande! Não parece muito, pois tudo passou muito rapidamente.”
“Tem sido uma jornada fantástica até aqui e tivemos alguns momentos super especiais. Claro, tem a pole position no ano passado no Brasil, mas houve muitos outros momentos emocionantes”, destacou o dinamarquês.
“Sempre tive uma satisfação extra em marcar pontos com este time, porque é um time tão pequeno em um esporte muito grande, competindo contra algumas organizações gigantes. Nós realmente passamos de verdadeiros azarões para uma equipe de Fórmula 1 estabelecida.”
“Ainda somos um dos menores, mas o crescimento e a jornada em geral foram fenomenais, e estou muito feliz por ter feito parte disso até agora e espero ter mais anos pela frente”, finalizou Magnussen.
Fonte: f1mania
