A temporada de 2016 foi a última em que 11 equipes disputaram o campeonato, desde então 10 times compõem o grid da categoria. Com a crescente do esporte pelo globo, especula-se a entrada de novos competidores.
O mais comentado é o projeto da Andretti Global, do qual aguarda aprovação para entrar na categoria a partir de 2024. Contudo, o novo time possui certa rejeição no paddock, uma vez que as outras equipes podem ter sua receita financeira, oriunda da categoria, reduzida.
Para o chefe da Haas, Guenther Steiner, a competição deve permanecer como está, 10 equipes. “Como a FOM [Formula One Management] sempre diz, antes de tudo, todo mundo pensa que somos as pessoas, as outras equipes, que decidem o que está acontecendo”, afirmou Steiner no podcast Beyond the Grid.
“Não podemos decidir, podemos ter nossa opinião, mas não podemos decidir, decidir é com a FOM. Acho que a F1 sabe, e Stefano [Domenicali] sabe que o esporte está em um lugar muito bom no momento. Colocar uma 11ª equipe gera mais receita? Isso torna a Fórmula 1 maior ? Eu não acho”, argumentou.
“É melhor ter 10 times muito estáveis do que correr o risco de não ter ganho e ter alguém a mais para dividir o dinheiro, sabe. Está muito estável no momento, então obviamente, se um 11º time vier e trouxer, deixe-me dizer 10% a mais de receita, por que não? Mas se um 11º time chega e apenas tira da receita que existe agora, então você dilui a receita de todos os outros? Por que você faria isso?”, questionou.
“Acho que o grid com 20 carros está bem cheio e, como eu disse, eles são muito estáveis, não apenas agora, mas também para o futuro, porque todos são propriedade de pessoas que sabem o que estão fazendo e podem dirigir uma equipe, ou são de propriedade de empresas, que sabemos que podem continuar”, explicou.
“E agora temos a Audi chegando, eles decidiram comprar uma equipe, não lançar a sua própria, porque não é uma tarefa fácil agora montar uma equipe de Fórmula 1 do zero”, comentou Steiner sobre a compra da Sauber por parte da montadora alemã.
