O chefe da Haas, Guenther Steiner, acha que a gestão de corridas da Fórmula 1 ainda tem muito trabalho a fazer para evoluir. Em entrevista ao Autosport, Steiner falou sobre o assunto.
Segundo Steiner, principalmente nas últimas corridas da temporada 2022, ocorreram algumas situações em que o controle de corrida falhou. O piloto da Haas, Kevin Magnussen, recebeu nada menos que três vezes a bandeira preta com um círculo laranja, indicando que havia problemas no carro, como peças soltas, por exemplo. Quando essa bandeira é mostrada para um piloto, ele tem que entrar no box para algum reparo em seu carro. De acordo com Steiner, isso custou à Haas muito tempo e alguns pontos valiosos. Mas um problema maior de acordo com Steiner é que nem todas as equipes foram tratadas com tanto rigor.
Durante a corrida em Austin, a Haas se opôs ao controle de corrida. Após uma colisão com Lance Stroll, o carro de Fernando Alonso foi danificado. Embora o espanhol tenha conseguido terminar a corrida, seu espelho se quebrou e algumas voltas depois o espelho caiu do carro no meio da pista. Segundo Steiner, isso foi uma violação da mesma regra pela qual a Haas já havia sido ‘punida’ várias vezes. A FIA inicialmente concordou e deu a Alonso uma penalidade de tempo após a corrida, mas reverteu a decisão quando a Alpine recorreu.
Segundo Steiner, é exatamente essa inconsistência que está errada no gerenciamento das corridas. “Fomos penalizados, mas ninguém mais foi penalizado e a regra foi alterada.
“O sistema é falho porque as regras não são as mesmas para todos, e acho que como isso está sendo aplicado pelo controle de corrida, não é bom”, finalizou Steiner.
