Kevin Magnussen, da Haas, expressou preocupações com o desempenho da equipe na última temporada, comparando-a com as dificuldades enfrentadas em 2019. A Haas, que havia se recuperado para a região intermediária em 2022 com o retorno da aerodinâmica de efeito solo na F1, viu sua competitividade cair no segundo ano das atuais regulamentações.
A equipe americana terminou na parte inferior do Campeonato de Construtores com apenas 12 pontos, conquistando apenas um ponto nas últimas 17 rodadas da temporada. Apesar de uma atualização significativa em Austin, a equipe continuou enfrentando problemas até o final da campanha.
Magnussen, que alcançou o 10º lugar em três ocasiões, recusou-se a criticar publicamente a Haas, assumindo sua parte da responsabilidade pelo declínio da equipe. “Não acho que ajuda a equipe vender barato para vocês”, comentou em Abu Dhabi. “É um esporte de equipe. Todos estamos envolvidos. Todos somos responsáveis, e eu não quero estar aqui como uma vaca sagrada, eu sou parte deste problema, se você quiser, assim como todos os membros da equipe Haas.”
O piloto dinamarquês afirmou que a situação difícil é uma oportunidade de aprendizado e fortalecimento. “É algo que constrói caráter e fortalece. Você se torna resiliente, construímos resiliência para tempos difíceis.”
Magnussen e seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, tiveram desempenhos notáveis na qualificação, mas problemas persistentes com a degradação dos pneus impediram que ambos convertessem suas promissoras posições de largada em resultados sólidos. Magnussen lembrou que, devido à sua experiência com a equipe em 2019, ele alertou sobre a natureza sombria da situação mais cedo do que muitos outros.
Apesar da noção de Hulkenberg de que o carro VF-23 atualizado não proporcionou um ganho significativo de tempo de volta, o piloto alemão optou por voltar ao pacote de especificação antiga nas últimas duas rodadas. Magnussen revelou que gostaria de ter tido a oportunidade de testar o conceito anterior do carro em Abu Dhabi para uma comparação, mas isso se mostrou logisticamente inviável.
“Eu acho que aprendemos, foi bom obter algumas informações de pista deste tipo de carro”, disse ele. “Embora não fosse melhor, acho que foi bom que rodamos os dois carros um ao lado do outro por algumas corridas. Eu gostaria que talvez fosse apenas uma corrida para isso, e depois voltar ao antigo. Mas logisticamente não foi possível. Então, acho que fiz um sacrifício pela equipe. Mas feliz em fazer isso, e ansioso para o próximo ano.”
Fonte: f1mania
