F1: Situação na Alpine é comparada com o caso da Toyota após saída de pessoas importantes da equipe


A Alpine está enfrentando um período de turbulência após a repentina saída de três figuras-chave da equipe de Fórmula 1, Otmar Szafnauer, Alan Permane e Pat Fry, em um intervalo de apenas 24 horas. Essa série de saídas levanta temores de que a equipe possa seguir o caminho da Toyota, que trocou o conhecimento em F1 por especialização em carros de rua.

No final de semana do GP da Bélgica, a Alpine anunciou que aquele seria o último fim de semana de corrida para o chefe de equipe Szafnauer, apesar de ter se juntado à equipe apenas dezoito meses antes. Além disso, o diretor esportivo de longa data, Permane, também estava deixando a equipe. No mesmo dia, foi confirmado que a Williams havia contratado o diretor técnico da Alpine, Fry, representando um golpe triplo para a equipe francesa.

Porém, a saída de Szafnauer e Permane foi anunciada como sendo por acordo mútuo, e ambos estavam em um cronograma diferente em relação à estratégia de sucesso da Alpine. Isso levanta preocupações sobre a estabilidade do time francês na F1, semelhantes ao que aconteceu com a Toyota.

Karun Chandhok, ex-piloto de Fórmula 1, expressou sua preocupação com a situação da Alpine, comparando-a à trajetória da Toyota na categoria. “Eu tenho um pouco de preocupação”, disse Chandhok à Sky Sports. “E acho que temos que considerar a maneira como essa onda massiva de três grandes nomes saiu de uma vez.”

Chandhok observou que a saída de Permane, Fry e Szafnauer, todos com grande influência na equipe, representa uma perda significativa de conhecimento e experiência. Ele também levantou questões sobre a direção de liderança da equipe, e se a Alpine poderia estar seguindo um caminho corporativo, semelhante à abordagem da Toyota duas décadas atrás.

Embora a Alpine seja atualmente a sexta melhor equipe em termos de desempenho, Chandhok enfatizou que isso não é suficiente para uma das maiores fabricantes automobilísticas globais. Ele destacou que a saída de profissionais ligados às operações e ao lado técnico de pista, pode não ser a solução para os problemas da equipe.

A comparação com a Toyota, que deixou a Fórmula 1 após a temporada de 2009, é inevitável. A montadora japonesa enfrentou desafios em sua gestão e falta de continuidade, apesar de ser uma equipe bem financiada. O exemplo da Toyota serve como um alerta para a Alpine, que agora enfrenta o desafio de redefinir sua direção estratégica para o futuro.

Fonte: f1mania

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