O diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, afirmou que existiram alguns ‘elementos políticos’ por trás da demora de Nyck de Vries em conseguir uma vaga na Fórmula 1.
Depois de uma longa espera, o holandês finalmente estará no grid como piloto titular em 2023, após sua contratação pela AlphaTauri, mas aos 28 anos, ele é pelo menos seis anos mais velho que a maioria dos outros pilotos novatos.
Mas por que De Vries demorou tanto para entrar no grid da F1, permanece um mistério, considerando que ele foi campeão na Fórmula 2 e na Fórmula E. De fato, demorou até uma estreia inesperada no GP da Itália em 2022, quando substituiu o então adoentado Alex Albon na Williams, e conseguiu um ótimo P9 em sua primeira corrida na F1, para que as equipes finalmente o levassem a sério como um piloto em potencial.
Shovlin sugeriu que havia ‘elementos políticos’ por trás da falta de ofertas. “O que eu acho estranho é que não houve mais briga por seus serviços”, afirmou ele no livro Max & Nyck.
“Apenas a Red Bull fez uma chamada puramente baseada na habilidade. E acho que havia elementos políticos por trás dele não conseguir uma vaga em outro lugar”, acrescentou.
Quanto a quais elementos políticos Shovlin está se referindo, ele não foi claro, mas as conexões de De Vries com a Mercedes podem ter sido um problema para alguns. A Alpine era uma das equipes possíveis, mas optou por Pierre Gasly, enquanto a Williams estava interessada nos serviços de De Vries, mas o holandês, obviamente ficou mais tentado pela oferta da AlphaTauri.
O então piloto reserva da Mercedes, De Vries, finalmente conseguiu uma vaga como titular, quando a Mercedes o liberou de seu contrato para que o holandês pudesse aceitar a oferta da AlphaTauri para 2023.
Fonte: f1mania