A primeira vez que a Mercedes viu o W13 em ação na pista foi em fevereiro, quando o time foi fazer filmagens comerciais de Lewis Hamilton e George Russell pilotando o carro. E foi neste momento que a octacampeã percebeu que havia algo de errado.
“Para ser honesto, os sinais estavam lá desde o começo, mesmo no dia de filmagem que fizemos em Silverstone”, revelou Andrew Shovlin, diretor de engenharia, após ser perguntado por um fã sobre quando a equipe percebeu que poderia ter problemas com o carro.
“Passamos três dias em Barcelona e o carro não estava tão competitivo, mas esperávamos uma grande atualização que traríamos para o Bahrein, e foi nesse ponto que percebemos que tínhamos um problema sério naquele teste do Bahrein, onde fizemos as atualizações e simplesmente não fez o carro andar mais rápido”, disse no vídeo analisando a temporada.
“Agora, tem sido um ano interessante a partir daí, mas há muito trabalho a fazer para tentar resolver esses problemas”, pontuou Shovlin. A Mercedes conseguiu reduzir as quicadas do carro na pista e evoluir ao longo da temporada ao ponto de conquistar uma vitória em Interlagos.
O engenheiro da Mercedes revelou que a etapa na Espanha, no mês de maio, foi fundamental para os avanços do time: “Bem, provavelmente o que vai ficar na mente dos engenheiros é Barcelona, e Barcelona foi onde demos o maior passo para superar o fenômeno do bouncing”, explicou Andrew.
“Conseguimos ter um desempenho muito bom, mas também nos permitiu ver que, uma vez resolvido esse problema, ainda havia outros problemas a serem resolvidos com a condução do carro.”
“Não foi muito bom em relação aos pulos, mas nos deu clareza para trabalhar nas próximas etapas. Portanto, embora tenha sido apenas um pequeno passo na direção certa, do ponto de vista do aprendizado, foi uma atualização muito importante”, concluiu.