A McLaren anunciou que vai dispensar Daniel Ricciardo no final da atual temporada, e substituí-lo por seu conterrâneo, Oscar Piastri em 2023. Ainda assim, o chefe da equipe, Andreas Seidl, afirmou que o australiano pode reencontrar sua melhor forma e voltar a vencer na F1 no futuro.
O anúncio da separação entre a McLaren e Ricciardo foi feito no mês passado, e significa o encerramento antecipadamente do contrato do australiano com a equipe de Woking, com ambas as partes concordando que a colaboração não atendeu às expectativas estabelecidas no início da temporada 2021.
Ricciardo havia se mudado da Renault para a McLaren com a esperança de lutar por pódios e vitórias regularmente com a equipe, mas em vez disso, o oito vezes vencedor de GPs, teve dificuldades desde o início e frequentemente não conseguiu se apresentar no nível de seu talentoso companheiro de equipe, Lando Norris.
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Os fãs de Ricciardo e a própria equipe, esperavam uma evolução do piloto após sua inesperada vitória no GP da Itália no ano passado em Monza, mas os problemas do australiano continuaram em 2022.
Até o momento, Ricciardo marcou apenas cinco resultados entre os dez primeiros na atual temporada, enquanto Norris conseguiu marcar pontos em doze ocasiões este ano, somando 88 pontos, contra apenas 19 do australiano.
No próximo ano, Ricciardo será substituído na McLaren pelo estreante Oscar Piastri. Mas Seidl acredita que a F1 não viu o fim da carreira do sorridente australiano, e que ela ainda pode mudar sua sorte em uma outra equipe.
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“Estou absolutamente convencido de que isso é possível, porque eu mesmo já vi isso no passado”, disse Seidl sobre Ricciardo, citado pelo RaceFans. “Eu experimentei isso com outros pilotos.”
Seidl destacou mais uma vez o fato de que tanto a equipe quanto o piloto fizeram todos os esforços para melhorar o desempenho de Ricciardo, mas sem sucesso infelizmente.
“No final, temos que aceitar de ambos os lados que, apesar de todo o esforço que colocamos, o compromisso, apesar de tudo o que tentamos do nosso lado, apesar de tudo que ele tentou, não conseguimos progredir juntos”, disse Seidl.
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“E essa é uma responsabilidade compartilhada entre Daniel e nós. Como eu disse, assumo totalmente minha responsabilidade nisso também. Mas isso não muda o respeito que tenho e todos nós temos por Daniel como pessoa, mas também como piloto de corrida. E você tem que aceitar às vezes que não funciona.”
“Infelizmente, isso aconteceu entre nós e Daniel. Espero que na próxima aventura que ele irá começar, ele consiga fazer funcionar”, acrescentou Seidl.
O futuro de Ricciardo além desta temporada é atualmente incerto. Existem vagas abertas apenas na Alpine, Williams e Haas, mas o piloto de 33 anos também já comentou sobre a possibilidade de passar um ano sem correr, e tentar algo mais concreto em 2024.
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“A Fórmula 1 é complexa”, afirmou Seild. “Há tantas coisas envolvidas para atuar na pista, no lado do piloto, no lado da equipe, no lado do carro. Se você não é totalmente um só com o carro, e Daniel afirmou várias vezes que nunca se sentiu totalmente confortável com nosso carro, que nunca foi totalmente natural para ele extrair o máximo desempenho, especialmente na qualificação, infelizmente acaba na situação que acabamos.”
“Nós não conseguimos alcançar os resultados gerais que queríamos alcançar juntos. Embora não pudéssemos repetir finais de semana de corrida como em Monza no ano passado, deixando claro também que nunca tivemos carro para repetir Monza e realmente conseguir uma vitória, mas digamos também em termos de consistência dos resultados em comparação com Lando”, acrescentou.
Essa falta de resultados de Ricciardo na McLaren nos últimos dois anos, foi algo totalmente inesperado e por enquanto difícil de explicar, e com certeza pegou o próprio piloto e a equipe de surpresa, principalmente pelo fato da carreira do australiano, além das oito vitórias que ele tem na F1, sempre ter sido marcada por bons desempenhos na pista.
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