O chefe da equipe McLaren, Andreas Seidl, afirmou que sua equipe ainda enfrenta limitações em sua busca para retornar à frente do grid na Fórmula 1.
A equipe de Woking ficou apenas na quinta posição na classificação de construtores em 2022, depois de não conseguir superar a Alpine ao longo da temporada, apesar dos esforços de Lando Norris para superar Esteban Ocon e Fernando Alonso.
O último título da McLaren na F1, foi quando Lewis Hamilton conquistou o título de pilotos de 2008 e, embora o McLaren Technology Center já tenha estado na vanguarda das operações de fábrica da categoria, agora outros ultrapassaram essa marca.
Entre outros projetos, a McLaren está aguardando a conclusão de um novo túnel de vento, levando Seidl a emitir um alerta sobre ganhos potenciais, até que os projetos de infraestrutura sejam concluídos.
“Sabemos que ainda temos déficits, grandes déficits, especialmente no lado da infraestrutura para o desenvolvimento do carro da próxima temporada”, disse Seidl.
“Tanto nosso novo túnel de vento quanto o novo simulador, só serão concluídos no meio do próximo ano. Todas as outras atualizações que também estamos fazendo na infraestrutura, só serão concluídas em algum momento no próximo ano.”
“Isso significa simplesmente que, se as equipes que terminaram o último campeonato de construtores à nossa frente este ano, além de equipes que estão atrás de nós, mas estão usando infraestrutura de ponta como a Sauber, como a Aston Martin, que está usando o túnel de vento da Mercedes, se eles fizerem o mesmo bom trabalho que nós, há uma chance realista de eles terminarem à nossa frente porque simplesmente temos limitações”, acrescentou.
“Ao mesmo tempo, somos ‘Racers’ e obviamente tentamos trabalhar o máximo possível para encurtar a jornada em que estamos, ou para fazer um trabalho melhor para ainda estar à frente junto com Lando e Oscar (Piastri). Essa será a missão em que estaremos novamente no próximo ano”, disse ele.
Mas afirmando que a equipe permanece positiva, antes do que pode ser outro ano difícil, Seidl acrescentou: “Sabemos que todos esses passos que ainda temos que dar, todos esses déficits que ainda temos que superar estão chegando. Isso também é o que nos mantém em movimento e nos mantém focados em dar os próximos passos, mas, obviamente, temos uma linha do tempo muito realista”, finalizou o chefe da McLaren.
