O primeiro candidato para ocupar a vaga de Pierre Gasly na AlphaTauri em 2023, com a mudança do francês para a Alpine, inicialmente não era Nyck de Vries, mas sim Colton Herta. Mas para o atual piloto da Indy mudar para a Fórmula 1, ele precisaria ter os pontos necessários para obter a superlicença da FIA, mas como ele não tinha, a mudança de categoria não aconteceu.
Herta estava a oito pontos de obter sua superlicença, e a Red Bull pediu à FIA que abrisse uma exceção, mas o órgão regulador não atendeu ao pedido.
Assim, Herta quis tentar acumular os pontos em outro lugar, mas logo ficou claro que isso não iria funcionar. De acordo com Scott Goodyear, diretor de corridas da Fórmula 3 e da Fórmula 4 dos EUA, isso se deveu em parte à FIA, da qual o piloto não recebeu permissão para correr na F3 dos EUA. “Se você vencer a F3/F4/Fórmula Regional neste país, receberá mais pontos do que se vencer o campeonato da Indy Lights”, disse ele, falando no podcast ‘Racer to Racer’.
Em julho de 2022, o pai de Colton, o ex-piloto Bryan Herta, entrou em contato com Goodyear para discutir as possibilidades de seu filho participar no campeonato de F3. “Nós aprovamos, mas ele não conseguiu autorização da FIA para poder fazer isso e ter a oportunidade de somar alguns pontos”, afirmou o também ex-piloto, Goodyear.
“Foi difícil. As equipes e os pilotos da F3 ficaram em êxtase, porque pensaram que alguém do calibre de Colton iria correr na F3 e teria uma chance real de ver como suas habilidades correspondiam a alguém que é um dos melhores pilotos”, acrescentou.
De qualquer forma, para Herta, a F1 não aconteceu em parte por causa disso, mas ele ainda pode ter uma chance no futuro, se Michael Andretti conseguir colocar uma equipe no grid da Fórmula 1, e ele conseguir os pontos necessários para a superlicença.
