F1: “Se não houvesse um limite teríamos 56 corridas e 22 equipes”, disse Steiner


Günther Steiner, chefe da Haas, expressou preocupação em relação à possibilidade da adição de mais equipes e GPs na Fórmula 1. Em meio às recentes discussões sobre a inclusão de uma décima primeira equipe no grid, Steiner concordou com o piloto da Red Bull, Max Verstappen e levantou um alerta sobre o crescimento contínuo da F1.

Em uma entrevista ao GPblog, Steiner compartilhou suas reflexões: “No momento, estamos no auge e tudo indica que a Fórmula 1 está em constante crescimento, como se não houvesse limite. Se não houver um limite, poderíamos ter 56 corridas por ano e 22 equipes aqui, e muitos estariam felizes. No entanto, acredito que já tivemos um grande crescimento no último ano, atingindo uma estabilidade significativa, com dez equipes muito competentes. Qualquer mudança repentina poderia levar a situações inesperadas.”

O chefe da Haas defende que a atual configuração, com dez equipes, é um feito notável e que a inclusão de mais participantes pode gerar resultados incertos. “Nunca tivemos dez equipes estáveis, então por que de repente acreditaríamos que poderiam ser doze equipes rapidamente? A Fórmula 1 é um esporte bastante antigo, e nunca tivemos dez equipes competitivas antes”, destacou Steiner.

Sua opinião está alinhada com a do atual campeão, Verstappen, que já havia expressado suas reservas sobre a quantidade de corridas no calendário. O holandês afirmou anteriormente que realizar 24 corridas em uma única temporada já representa uma programação intensa demais.

Embora o desejo de expandir a presença da Fórmula 1 possa ser motivado pela busca por mais emoção e entretenimento (além de muito mais dinheiro), as preocupações levantadas por Steiner refletem a importância de manter um equilíbrio entre o crescimento e a estabilidade da categoria, a fim de preservar a competitividade e o padrão de qualidade das corridas.

Fonte: f1mania

Anteriores F1: Marko nega existência de cláusula de desempenho no contrato de Perez
Próxima Vítima do próprio sucesso? Fabricante do Stanley cria selo contra versões piratas do copo térmico