Gabriel Bortoleto foi confirmado para a temporada de 2025 da Fórmula 1, pilotando para a Sauber. Ao seu lado como companheiro de equipe, o brasileiro terá o alemão Nico Hülkenberg. A equipe decidiu trocar seus dois pilotos para o próximo ano, Valtteri Bottas e Zhou Guanyu.
As últimas semanas foram recheadas de rumores e especulações na F1. Sendo o piloto a ocupar a segunda vaga da Sauber um dos tópicos mais comentados. Muitos nomes foram citados, inclusive o de Bottas, na intenção de mantê-lo na equipe. No entanto, as conversas não foram para frente e a Sauber informou o finlandês que não iria renovar o contrato com ele, decidindo contratar um novo rosto para fazer parte da equipe: Gabriel Bortoleto.
O piloto brasileiro, que faz parte da academia de pilotos da McLaren, foi liberado da equipe para poder ter a chance de pilotar pela Sauber no próximo ano. O chefe da equipe britânica, Andrea Stella, afirmou: “Não vamos impedir a possibilidade de Gabriel pilotar na Fórmula 1”.
Bottas, que está sem um assento para 2025, já admitiu que voltaria à Mercedes mesmo que apenas para ocupar a vaga de piloto reserva da equipe, enquanto George Russell e Andrea Kimi Antonelli atuam como pilotos fixos.
Hülkenberg, que tem a vaga garantida na Sauber, elogiou o atual companheiro na Haas, Kevin Magnussen, afirmando que ele seria uma boa escolha para a equipe. “Acho que já somos uma combinação muito bem-funcionante, com o foco certo e respeito mútuo”, disse ao jornal Ekstra Bladet. “Também em termos de engenharia e do que queremos do carro. Quando ele acerta, é muito forte e muito rápido”, completou o alemão.
Franz Tost, ex-chefe da Alpha Tauri, não foi fã da escolha de Gabriel Bortoleto para a Sauber. “Bortoleto é uma decisão arriscada”, disse ao Sport1. “Ele tem feito um bom trabalho nas categorias de base até agora, mas o salto para a Fórmula 1 é enorme.”
“Os carros são relativamente fáceis de pilotar em condições secas, mas na chuva, como vimos em São Paulo, você viu o que aconteceu com outros jovens pilotos altamente elogiados, como Oliver Bearman. Franco Colapinto até teve dois acidentes sérios, custando milhões à Williams.”
Tost ainda defendeu Mick Schumacher, que deixou a Fórmula 1 em 2022, sugerindo que uma line-up totalmente alemã seria uma boa decisão. “Politicamente falando, também seria uma decisão extremamente infeliz”.
Fonte: f1mania