No ano passado, as equipes se depararam com o fenômeno do porpoising – saltos/pulos que o carro dá quando atinge alta velocidade em virtude da ineficiência aerodinâmica. Sendo que a Mercedes foi o time com maiores problemas.
As quicadas nos carros chegaram ao nível de colocar em risco a saúde dos pilotos, com alguns reclamando de dores pelo corpo. A FIA entrou em ação e para este ano impôs uma nova diretriz técnica, estabelecendo a elevação da borda do assoalho em 15mm, entre outros.
Contudo, George Russell declarou que a equipe não obteve êxito com as novas regras: “Algo mudou durante o inverno, a FIA mudou as regras com o assoalho, provavelmente não capturamos isso da maneira que outros fizeram, negligenciamos isso e não estamos onde queríamos estar.”
O britânico ainda apontou que durante as reuniões, o time não saiu procurando culpados. “Nas conversas que tivemos, muitas pessoas aceitaram que essas decisões não eram as corretas, mas ninguém está apontando o dedo e os culpando por tomar decisões que foram tomadas com as melhores intenções e com as informações que tínhamos”, explicou.
“Quando se trata de conceitos de carros, quando se trata de decisões de onde, digamos, uma equipe de 2.000 pessoas seguirá, nunca é uma pessoa que comanda isso.”
“Você provavelmente tem seis técnicos superiores que trabalham juntos com todo o conhecimento que temos, com todos que estão abaixo deles, conhecimento que vem dos pilotos e trabalho que fizemos no simulador. Essas decisões são passadas e acordadas por todos.”
“Estávamos cientes do conceito, Lewis e eu, e acreditávamos que essa era a direção certa, mas nós, como equipe, claramente perdemos algo que aconteceu durante o inverno e estamos trabalhando o máximo que podemos para corrigir isso agora”, concluiu Russell.
Fonte: f1mania
