O ex-piloto e campeão da F1 em 2016, Nico Rosberg, acredita que a falta de continuidade está prejudicando a Ferrari.
A Ferrari anunciou no início deste mês que Mattia Binotto, até então chefe da equipe, havia entregue sua demissão, algo que já era bastante esperado.
Com o desafio do título em 2022 não sendo como o esperado pela Scuderia, com problemas de confiabilidade e estratégias erradas, os fãs e especialistas começaram a pedir mudanças na equipe italiana.
Agora isso aconteceu, e a equipe está empenhada em encontrar um novo chefe de equipe, uma função que, pelo menos desde que Jean Todt deixou o cargo após a temporada 2007, uma posição de vida curta.
Stefano Domenicali ficou menos de sete anos, Marco Mattiacci nem durou um ano, Maurizio Arrivabene permaneceu quatro anos, o que foi repetido por Binotto.
“É certo mudar tanto?”, Rosberg falou ao jornal diário italiano Gazzetta Dello Sport. “Não sei, mas sei que a continuidade é um valor forte na Fórmula 1.”
“A Mercedes e a Red Bull não mudam a maioria das pessoas-chave há dez anos. É isso que falta na Ferrari. Ser um diretor ou chefe de equipe é um dos empregos mais difíceis do mundo”, disse Rosberg, que acrescentou: “Não será fácil para a Ferrari encontrar alguém, pois não há muitas pessoas disponíveis no mercado”, concluiu.