O piloto australiano da McLaren, Daniel Ricciardo, comparou seu P7 no GP do México, às recentes ‘corridas fenomenais’ de Sebastian Vettel da Aston Martin.
Nem Ricciardo nem Vettel estarão no grid da Fórmula 1 em 2023, mas por razões muito diferentes. Enquanto o alemão decidiu se aposentar da categoria no final da atual temporada, Ricciardo foi avisado pela McLaren que será dispensado no final do ano, e não conseguiu uma vaga em outra equipe para 2023.
No meio de uma decepcionante segunda temporada com a McLaren, o australiano e seus chefes na equipe, concordaram em encerrar sua parceria um ano antes do final de seu contrato de três anos, com a equipe ‘comprando’ o ano restante.
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O único lugar disponível em 2023 para Ricciardo acabou sendo na Haas, mas ele não se interessou em ir para a equipe, que costuma ficar na parte inferior do pelotão intermediário.
Ricciardo respondeu àqueles que sugeriram que um ano de afastamento da categoria, não ajudaria para a um retorno em 2024 como ele planeja, com uma performance de ‘piloto do dia’ no GP do México.
“Ainda sei que posso fazer o trabalho”, disse ele ao Motorsport.com. “É difícil quando você não pode fazer isso semana após semana. É um pouco como Vettel nas últimas corridas, ele fez corridas fenomenais e as pessoas estão questionando se realmente é hora dele se aposentar”, disse Ricciardo.
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Vettel teve bons desempenhos desde o GP de Singapura até os Estados Unidos, pontuando em todas as corridas, o que levou a vários especialistas em F1 e fãs, questionando se o alemão não havia decidido se aposentar cedo demais.
“Acho que todos nós ainda podemos fazer isso”, continuou Ricciardo. “Obviamente, é a consistência por qualquer motivo. Mas eu ainda amo isso. E ainda quero chegar na frente”, disse ele.
Essa consistência, no entanto, tem faltado muito para o australiano, que tem apenas seis resultados entre os 10 primeiros em 20 corridas, estando no momento, com 35 pontos, 76 pontos atrás de seu companheiro de equipe, Lando Norris.
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“Acho que antes tarde do que nunca”, disse Ricciardo sobre seu desempenho no México. “Vou aceitar o que é, vou gostar e apreciar que fizemos nosso ritmo e foi incrível.”
“Espero que isso signifique que será assim nas próximas duas corridas. Para não ser negativo, não quero nem olhar para frente, só quero levar isso. E espero que tenhamos aprendido algo”, acrescentou.
O lado negativo, é que na corrida anterior ao GP do México, nos EUA, Ricciardo teve uma péssima performance, não saindo do Q1 na qualificação e terminando na penúltima posição.
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A corrida em Austin foi sem dúvida, o ponto mais baixo do que já foi uma temporada sem muito o que comemorar para o australiano.
Provavelmente não há uma única pessoa no paddock, além do pessoal da equipe Alpine, que não queira ver Ricciardo sair em alta com pontos no Brasil e Abu Dhabi.
No entanto, tal tem sido sua falta de consistência e compreensão do carro da McLaren, que essa não será uma tarefa nada fácil para Ricciardo.
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