Mark Webber e Oscar Piastri foram duramente criticados pela forma como lidaram com a negociação de um assento na categoria. Piastri tinha um acordo com a Academia de Pilotos da Alpine, e não com a equipe de F1 propriamente dita, assim, conseguiu assinar um contrato com a McLaren para 2023, sendo validado pelo CRB [Conselho de Reconhecimento de Contrato].
Além disso, as negociações com a equipe de Woking aconteceram muito antes de Daniel Ricciardo ser informado que deveria deixar o cargo, com o piloto inclusive afirmando em suas redes sociais que não sairia da McLaren.
Em conversa no podcast In the Fast Lane, Ricciardo afirmou não ter ressentimentos de Piastri: “Ele estava na situação, mas não é como se ele tivesse criado a situação. Foi apenas um produto de todas essas coisas acontecendo.” O mesmo segue para Webber: “É claro que Mark também tem um trabalho a fazer, tentando encontrar um assento para o piloto.”
Também, Daniel demonstrou como lidar com toda a situação ao ligar para Piastri durante o GP da Holanda, uma semana após a confirmação de sua saída, para parabenizar o compatriota.
O ex-piloto da McLaren quis evitar que a chegada de Oscar fosse marcada pelos acontecimentos conturbados. “Eu lamento por ele. Deve ser o maior momento da sua vida, entrar na Fórmula 1. É um sonho que se torna realidade. Se não pode ser realmente aproveitado ou comemorado, é uma pena”, afirmou Ricciardo.
“Ninguém realmente o conhece tão bem como piloto, como personagem, como indivíduo. É um pouco duro que ele esteja sendo perseguido quando as pessoas estão apenas fazendo suas próprias suposições. Então, eu sinto pena dele.”