F1: Renault admite déficit de potência no motor da Alpine


A Renault admitiu publicamente o déficit de potência de seu motor de Fórmula 1, em comparação com os demais concorrentes da categoria. Segundo o diretor-executivo da Alpine, Bruno Famin, o propulsor francês está cerca de 15 kW abaixo dos concorrentes, o que representa uma perda média de dois décimos de segundo por volta.

O dirigente francês revelou a informação durante uma entrevista recente, onde também confirmou a possibilidade de a Renault abandonar o projeto de motor para a categoria a partir de 2026. A notícia gerou impacto entre os funcionários da fábrica de Viry-Châtillon, responsável pelo desenvolvimento da unidade da Renault.

Famin atribuiu o déficit de potência a erros cometidos pela Renault no início da era híbrida, em 2014. Desde então, a montadora francesa enfrenta dificuldades para recuperar o terreno perdido, principalmente devido ao congelamento do desenvolvimento dos motores, implementado em 2022.

A situação coloca a Alpine em desvantagem competitiva, já que o desempenho do motor é obviamente, um fator de extrema importância para o desempenho geral do carro. A decisão sobre o futuro do projeto da Renault na Fórmula 1 deve ser tomada nos próximos meses, mas pelos rumores que estão circulando, muito provavelmente a Alpine irá utilizar motores Mercedes, inclusive com a possibilidade disso ser antecipado e acontecer já em 2025.

Fonte: f1mania

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