F1: Red Bull mostra apoio para discussões sobre paridade no desempenho de motores


A equalização de motores vai entrar na pauta da próxima reunião da Comissão da F1 que acontece nesta semana, na sexta-feira do GP da Bélgica. E a Renault, interessada no assunto, se mostrou satisfeita em ter o apoio da Red Bull sobre a questão.

Atualmente, a categoria está se aproximando da metade do congelamento de quatro anos dos propulsores introduzido na temporada de 2022. Entretanto, em uma análise da FIA, foi descoberta uma grande disparidade entre os desempenhos, que é maior do que o proposto no acordo das fábricas fornecedoras.

Não se pode negar que o motor Honda, usado pela Red Bull, é o mais potente do grid. n, apesar da larga vantagem, Christian Horner, chefe do time, mostrou concordar em normas para que haja uma equalização maior entre os motores da F1.

“Acho que é uma questão de analisar, quais são os déficits? Acho que a FIA tem todos os dados e devem apresentar exatamente quais são as diferenças. Acho que é algo fascinante para todos verem”, apontou ao ser questionado sobre a Comissão da F1.

“É algo que devemos ser sensíveis sobre. Caso contrário, você está travado por dois anos, então, não sou contra uma discussão sobre”, completou.

Já a Renault fornece motores para sua equipe cliente na F1, a Alpine. E Otmar Szafnauer, chefe do time, reconheceu a situação e apontou que a fornecedora está na retaguarda. “Todas as equipes fazem a mesma análise, e a FIA faz a mesma análise, e estamos significativamente abaixo”, disse ele.

“Fico feliz que Christian tenha dito isso porque, se você olhar para trás, a razão pela qual os motores congelaram foi porque a Honda estava saindo naquele momento. A Red Bull não tinha um departamento de motores para continuar desenvolvendo”, continuou.

“Então, o motivo que todos concordamos foi para beneficiar a Red Bull. Por isso, é muito bom que Horner reconheça isso e, na época do acordo, também havia um acerto entre os fabricantes de motores de que, se alguém caísse 1%, haveria discussões para trazer essa paridade de volta”, concluiu.

Fonte: f1mania

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