F1: Red Bull-Ford não terá status de ‘estreante’ após protestos de outras equipes


A Red Bull Powertrains, que passará a se chamar Red Bull-Ford a partir de 2026, não terá status de ‘estrente’ na Fórmula 1. O La Gazzetta dello Sport informou que a Ferrari se opôs a essa condição, e a FIA deu razão para a equipe italiana.

O presidente da Ferrari, John Elkann, e o CEO da equipe, Benedetto Vigna, supostamente se opuseram ao status de recém-chegado que seria concedido à Red Bull Powertrains, assim que começasse a produzir seus próprios motores em 2026. Com isso, a FIA decidiu não conceder esse status à entrada da Red Bull-Ford.

A razão para essa decisão, é que a Red Bull Powertrains já teria muito conhecimento sobre motores, apesar de ser um departamento novo dentro da equipe. Por exemplo, o jornal italiano cita o ex-chefe da Mercedes, Ben Hodgkinson, que mudou para o departamento de motores da Red Bull em 2021, bem como vários outros especialistas em motores. Além disso, a atual parceria da Red Bull com a Honda a colocaria no mesmo nível da Ferrari e da Mercedes, em termos de experiência em motores.

Segundo a informação, Mercedes, Renault e Audi, uniram forças com a Ferrari para impedir o status de recém-chegado para a Red Bull-Ford, e parecem ter conseguido. Segundo eles, a Audi seria a única novata ‘verdadeira’.

O status de recém-chegado na F1, permite que novos fabricantes de motores invistam mais recursos e horas de teste na produção do primeiro motor para 2026. A Ford poderia reivindicar esse status, se quisesse entrar de forma independente como fornecedora de motores, começando do zero, mas sua parceria com a Red Bull, significa que a empresa americana não receberá o status especial.

A Ferrari teria se recusado a assinar os novos regulamentos do motor, a menos que a Red Bull fosse retirada do status de recém-chegado. Segundo o jornal italiano, isso contribuiu para que a FIA tomasse essa decisão.

 

Fonte: f1mania

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