Durante o GP do Bahrein do último domingo (13), a Red Bull, conhecida por ser precisa em suas paradas, apresentou dois pit stops considerados inaceitáveis durante a troca de pneus de Max Verstappen. Os erros fizeram com que o holandês perdesse posições importantes e precisasse tentar recuperar, mesmo com o RB21 desempenhando abaixo do esperado.
Para Peter Windsor, comentarista de Fórmula 1 e ex-chefe da Williams, a equipe austríaca por estar sofrendo o ‘efeito Wheatley’. No final de 2024, Jonathan Wheatley, que coordenava os pit stops do time, deixou o cargo para se tornar chefe na Sauber.
“Dois pit stops lentos para Max Verstappen. Deixe-me repetir: a Red Bull fez dois pit stops lentos para Max Verstappen. Acho que isso nunca aconteceu. Dois pit stops em uma corrida, ambos desastrosos. Interessante, não é? Jonathan Wheatley agora está na Sauber. E você se pergunta se há um pouco do ‘efeito Wheatley’ aqui. Será que a Red Bull está sentindo falta dele?”, questionou Windsor.
“Porque ele esteve lá por muitos anos e o trabalho nos pit stops da Red Bull sempre foi impecável. Agora parece descuidado — bem, foi desleixado no Bahrein, sem dúvida. Max não vai ficar nada satisfeito com isso. Dirigindo um carro tão ruim, cada décimo de segundo importa. E quando você perde todo esse tempo em dois erros básicos de pit stop assim, é muito ruim.”
Verstappen finalizou a prova em sexto lugar, um resultado que desapontou após a vitória no GP do Japão. A Red Bull conseguiu, pela primeira vez na temporada, pontuar com os dois carros após o nono lugar de Yuki Tsunoda. Ao longo do fim de semana, os dois pilotos comentaram sobre dificuldades com o atual carro.
O resultado em Sakhir fez Verstappen cair para o terceiro lugar no campeonato de pilotos, ficando a 13 pontos de desvantagem para o líder, Lando Norris, da McLaren. Entre os construtores, a Red Bull está em terceiro, atrás de McLaren e Mercedes.
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Fonte: f1mania