Max Verstappen é um dos críticos mais ferrenhos do agora extenso calendário da Fórmula 1. Após uma temporada exaustiva em 2024, 24 finais de semana de GP aguardam equipes e pilotos novamente em 2025, com o tetracampeão afirmando repetidamente que são muitas corridas em um ano. O ex-piloto também tetracampeão de F1, Alain Prost, concorda com o holandês sobre este tema.
Há dez temporadas, em 2015, apenas 19 GPs estavam no calendário, o que já era um ano muito cansativo para equipes e pilotos. Agora, avançando para 2025, são 24 finais de semana de GP que serão realizados.
Mas olhando para a temporada passada, Prost argumenta que o campeonato pode ser dividido em várias partes: “No começo, houve um domínio de Verstappen, depois a volta por cima da McLaren e as vitórias da Ferrari”, disse o ex-piloto na RMC Motori.
“A final com o título de construtores (conquistado pela McLaren) foi muito interessante. Agora é importante ser muito consistente, cometer poucos erros e ser o mais produtivo possível ao longo do ano, mas não será fácil em uma temporada com 24 GPs manter a concentração e o desempenho elevados”, afirmou Prost.
Mas assim como Verstappen, Prost acha que o atual número de GPs é muito alto: “Para mim, é sempre demais, 17 ou 18 corridas já eram demais. Claro, alguém poderia dizer que nós fazíamos muitos dias de testes na pista além das corridas, mas eu sempre tive a mesma ideia: prefiro os dias de testes na pista a tantas corridas como agora”, acrescentou.
“Especialmente para os jovens pilotos que podem aprender e não precisam fazer isso no simulador, para os patrocinadores que podem ter mais tempo para eles durante os dias de testes em vez de fazer todas essas corridas”, completou o ex-piloto francês.
Fonte: f1mania