A FIA recebeu fortes críticas de várias partes, por ter punido a Red Bull muito levemente, pelo fato da equipe ter excedido o limite orçamentário em 2021. Falando ao Motorsport.com, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, defendeu sua organização, dizendo que essa foi a decisão certa.
Quando veio à tona que a Red Bull havia quebrado as regras e ultrapassado o limite de orçamento em 2021, a concorrência alegou que a equipe austríaca havia obtido uma vantagem indevida como resultado, por ter investido mais dinheiro do que era permitido no desenvolvimento do carro do ano passado. A grande maioria das equipes exigiu que FIA aplicasse uma pesada punição. A Red Bull acabou sendo multada em US$ 7 milhões, e perdeu 10% do tempo disponível no túnel de vento em 2023.
Ben Sulayem acredita ser difícil chegar a uma penalidade apropriada, porque ainda não tinha material comparativo. “Quem sabe no primeiro ano qual vai ser o resultado? Nem esperávamos isso”, disse ele.
“Se você olhar para os outros times, eles dirão que fomos leves com a Red Bull. Alguns deles querem que a Red Bull seja enforcada e querem ver sangue, mas é algo difícil para definir.”
O presidente da FIA acredita que a organização precisa olhar criticamente para a política, fazendo-a aprender com o passado. “No primeiro ano, aprendemos muito com isso. E ainda estamos aprendendo”, acrescentou.
No paddock da F1, muitos acreditam que a Red Bull foi beneficiada, pois investiu mais do que o permitido, o que sem dúvida ajudou no desenvolvimento do carro de 2021, mas recebeu uma penalidade muito branda agora, com alguns dizendo que dessa forma, ‘o crime compensa’.