F1: “Prefiro ficar em casa do que correr no pelotão intermediário”, disse Verstappen


Max Verstappen afirmou que ‘prefere ficar em casa’ do que ser submetido a vários anos correndo no pelotão intermediário da Fórmula 1. Apesar de vencer em sua estreia na Red Bull, no GP da Espanha em 2016, apenas em seu segundo ano na categoria, Verstappen foi forçado a esperar até 2021 para sua primeira chance real de brigar pelo título na F1, que acabaou conquistando, além de repetir o feito em 2022 e estar a caminho do terceiro título este ano.

O holandês venceu quinze vezes ao longo de 2022, estabelecendo um novo recorde de maior número de vitórias de um piloto em uma única temporada da F1, antes de somar dez vitórias nas doze corridas realizadas até agora este ano.

No entanto, Verstappen, que atualmente mantém uma vantagem de 125 pontos sobre o segundo colocado entre os pilotos, seu companheiro de equipe Sergio Perez, declarou repetidamente que pode optar por deixar a F1 assim que seu contrato com a Red Bull terminar em 2028.

Quando perguntado se havia uma chance dele desistir mais cedo, se a Red Bull recuasse assim que as regras fossem redefinidas em 2026, Verstappen respondeu ao De Telegraaf: “Então deve ser muito ruim e dramático, eu acho. Também não espero que uma equipe caia tanto, com toda aquela gente boa trabalhando conosco.”

“Sempre pode acontecer nesse esporte, que você não esteja indo bem como equipe. Então é sobre qual é a perspectiva, mas de fato, não me vejo correndo no pelotão intermediário por três anos. Aí eu prefiro ficar em casa ou fazer outra coisa. Mas, novamente: não vejo isso acontecendo”, disse ele.

Verstappen admitiu também, que já considerou a possibilidade de deixar a Red Bull antes de seu grande sucesso, mas segundo ele, a decisão da equipe em mudar dos motores Renault para Honda em 2019, além da escolha subsequente de desenvolver seu próprio trem de força para 2026, foram essenciais para ele se comprometer com a Red Bull.

O holandês continuou: “Muita coisa aconteceu dentro da equipe ao longo dos anos. Basta olhar para a mudança de fornecedor de motores, da Renault para a Honda, e a maneira como agora a equipe está trabalhando em seu próprio motor. Sempre havia algo pelo que esperar. Esse foi o fator decisivo para renovar meu contrato”, acrescentou Verstappen.

Embora sua grande auto-confiança seja muitas vezes confundida com arrogância, Verstappen afirma que é imperativo que um piloto de corrida acredite sinceramente que é o melhor. “Como piloto, você deve sempre pensar assim, eu acho, caso contrário, você nunca terá sucesso. Mesmo que você não seja o melhor piloto, você ainda precisa irradiar isso e pensar em si mesmo. Por exemplo, eu nunca admitiria que não sou o melhor no paddock”, concluiu.

Fonte: f1mania

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