O Grupo de Interesse Público, que supervisionou a realização do GP da França em Paul Ricard, deveria ser dissolvido por seu conselho de administração no dia 14 de dezembro. Entretanto, o fim legal não foi adiante por conta das discussões sobre as contas, gerando protestos de membros da diretoria e partes interessadas em relação à gestão do negócio.
A dissolução em questão – quando dois ou mais sócios decidem sair – foi adiada por um período de tempo indeterminado, já que o défice financeiro da empresa é superior a € 27 milhões [R$ 152 milhões].
O senador do departamento de Moselle da República Francesa, Jean-Louis Masson, afirmou que algumas investigações são necessárias para descobrir a origem do valor do déficit.
“Estamos falando de dinheiro público, somos responsáveis perante os nossos constituintes. Não teria sido responsável fazê-lo sem saber onde estão os milhões de déficit” disse Masson, citado pela versão francesa do Motorsport.com.
O processo de análise e investigação pode se estender por vários meses e será apresentado a uma nova diretoria que terá que dissolver definitivamente a empresa, além de apresentar um liquidante independente, isto é, escolher um responsável por administrar a companhia até a dissolução efetiva.