F1: Pirelli adiciona mais um composto à gama de pneus para 2023


Um sexto composto slick será adicionado pela Pirelli à gama de pneus para a temporada 2023, com o C0 se juntando ao C1-5.

Mas não é o C0 em si que é o novo, pois o C1 da temporada 2022 sofreu apenas uma mudança de nome. Em vez disso, há um novo C1 que está sendo introduzido para preencher uma lacuna de desempenho.

O chefe de automobilismo da Pirelli, Mario Isola, falou à imprensa, após o teste de pneus pós-temporada em Abu Dhabi. “Introduzimos um novo composto C1 e decidimos homologar para o próximo ano seis compostos, e não cinco. O atual C1 que funcionou muito bem, por exemplo, em Zandvoort e Silverstone, não queríamos eliminar.”

“Decidimos introduzir um novo C1 com mais aderência em comparação com o antigo C1, então o antigo C1 agora é o C0 para evitar renomear todos os outros. Temos o novo C1, e depois o C2, C3, C4 e C5, são os mesmos deste ano. O novo C1 está muito mais próximo do C2”, disse ele.

Questionado pelo PlanetF1, se o composto extra daria maior margem para escolha, entre as três opções para um final de semana de corrida, Isola disse que poderia ser considerado, mas não para as primeiras corridas da temporada 2023.

“Acredito que temos uma ideia do que queremos alocar para a próxima temporada. Queremos manter a flexibilidade para alterar ou ajustar essa alocação, de acordo com o resultado do teste de pré-temporada no Bahrein e nas primeiras corridas”, acrescentou Isola.

“Vamos definir em breve os compostos para as primeiras três ou quatro corridas, obviamente porque precisamos fabricar e transportar os pneus por via marítima. Mas depois queremos manter um pouco de flexibilidade para decidir na segunda parte do campeonato. Mas isso não significa que você terá dois ou três passos entre eles.”

Falando sobre o teste de pneus pós-temporada na terça-feira, 22 de novembro em Abu Dhabi, ele destacou que os 24 pilotos em ação completaram 2.458 voltas.

“São muitos dados para analisar, quase 13.000 quilômetros”, disse Isola. “Acredito que seja uma média de duas corridas por piloto, então são muitos dados de telemetria que receberemos nos próximos dias”, finalizou o chefe da Pirelli.

 

 

 

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