F1: Pilotos da Racing Bulls otimistas, mas cientes dos desafios em Monza


Isack Hadjar e Liam Lawson, pilotos da Racing Bulls, reconheceram os desafios enfrentados durante os treinos livres nessa sexta-feira para o GP da Itália de Fórmula 1, mas continuam confiantes para a sessão de classificação no sábado e para a corrida no domingo.

Hadjar, que já sabia das dificuldades no pelotão intermediário no lendário circuito de Monza, foi realista sobre as chances de alcançar a Williams, mas ainda manteve a esperança de uma boa sessão de classificação: “Sabíamos que o meio de grid aqui seria muito apertado. Meu sentimento estava certo, vai ser difícil para nós alcançarmos a Williams, mas não é impossível. Estamos com falta de velocidade no momento, mas acredito que temos uma boa chance de lutar por outro Q3. Sabemos que é difícil, mas essa é nossa esperança para tentar buscar pontos no domingo”, afirmou o francês.

Lawson também falou sobre a difícil jornada nos treinos, com margens muito pequenas entre os concorrentes: “As sessões de hoje foram difíceis e com margens muito pequenas, mas estávamos pressionando para extrair o máximo desempenho do carro. Sentimos que faltou um pouco, mas vamos aprender com isso e estaremos em uma posição melhor amanhã”, comentou o neozelandês. Lawson ainda mencionou as mudanças de setup feitas entre as sessões, que não trouxeram o resultado esperado: “Faremos o nosso trabalho para otimizar o carro para a sessão de classificação. Ainda há trabalho a ser feito, mas esperamos lutar por uma vaga no Q3”, acrescentou.

Liam Lawson (NZL) Racing Bulls VCARB 02.
Foto: XPB Images

Mattia Spini, engenheiro-chefe de corrida da equipe, explicou os desafios específicos de Monza, que exige o menor arrasto aerodinâmico possível devido às longas retas. A equipe introduziu uma atualização de carro para este final de semana, que foi montada no carro de Lawson, mas ainda há ajustes a serem feitos: “Monza é uma das pistas mais extremas da temporada, com suas longas retas exigindo o menor arrasto e carga aerodinâmica. Isso aumenta inevitavelmente o deslizamento nas curvas e torna os compostos de pneus mais macios mais suscetíveis à granulação”, explicou Spini.

“Durante o TL1, fomos competitivos com o composto duro, mas não tanto com o composto macio. Fizemos mudanças substanciais no setup entre as sessões, o que permitiu ao Isack fazer uma boa volta”, completou o engenheiro.

A Racing Bulls segue com a missão de encontrar mais desempenho para se manter competitiva no restante do fim de semana e buscar uma vaga no Q3 na sessão de classificação no sábado.

Fonte: f1mania

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