A Alpine deixou o GP da Itália de Fórmula 1 em Monza sem pontos, após mais um final de semana complicado para a equipe. Pierre Gasly terminou em 16º e Franco Colapinto em 17º, ambos destacando as limitações do carro e as dificuldades em ganhar posições no circuito italiano.
Gasly começou a corrida já em desvantagem, após a troca da unidade de potência que o obrigou a largar dos boxes. “Sabíamos que seria difícil, ainda mais em uma pista que não favorece nosso carro. Tentamos prolongar o primeiro stint com os pneus duros na esperança de um Safety Car ou bandeira vermelha, mas todos mantiveram a corrida limpa e não houve incidentes. No momento, com o carro que temos, é muito difícil alcançar os pontos. A equipe está trabalhando muito, existe uma união grande entre todos, mesmo numa fase complicada. Vamos seguir tentando, corrida após corrida”, afirmou o francês.
Colapinto também reconheceu o desafio enfrentado em Monza: “Hoje foi complicado, como já esperávamos em uma pista difícil para nós. Faltou ritmo e tivemos dificuldade em avançar, o que tornou a corrida bastante longa e sem muita ação. Tentamos uma estratégia convencional, mas acabamos em 17º. Agora vamos nos reagrupar e entender o que podemos melhorar. Meus objetivos continuam os mesmos, ganhar experiência, encontrar formas de evoluir com o carro e dar o meu melhor. Estarei com a equipe em Enstone na preparação para Baku e seguir dando passos à frente”, acrescentou.

O consultor da equipe, Flavio Briatore, destacou que a realidade atual da Alpine exige paciência e foco no futuro: “Não foi o melhor dia para nós em Monza, em uma pista que sabíamos que não favorecia nosso pacote. Com o carro atual, é isso que temos disponível para os dois pilotos nas corridas restantes, enquanto o foco já está firmemente no desenvolvimento do carro de 2026. Como competidores, sabemos que alguns finais de semana serão difíceis, mas estamos confiantes de que, com o trabalho feito nos bastidores, dias melhores virão para a equipe”, completou o dirigente.
Fonte: f1mania